Semana passada, fiz a resenha do primeiro episódio de Akuyaku Reijou Tensei Oji-san (悪役令嬢転生おじさん), em inglês, From Bureaucrat to Villainess: Dad's Been Reincarnated! (De Burocrata à Vilã: Papai Reencarnou!), baseado no mangá seinen de mesmo nome de Ueyama Michiro. Clique aqui, se quiser ler. Continuei assistindo ao anime e vou fazer uma resenha curta.
Neste episódio, não tivemos nenhuma piada com shoujo clássicos, mas referências à series de mecha. Senzaburo, o protagonista, tem uma única filha e, não, duas, a outra é a esposa mesmo. É mostrado o dia da personagem antes do acidente que o matou. Como ele tomou café da manhã com a filha adolescente, elogiou o fato dela estar colecionando merchandising do seu jogo favorito, no caso, Magical Academy: Love & Beast.
Uma informação que vem disso é que Senzaburo tem dificuldade em ler caracteres ocidentais. Ele demora a ler o que está escrito na caneca da filha, que é o nome do príncipe, Virgile Vierge. No trabalho, ele é mostrado usando ábaco (soroban, em japonês) para conferir as contas. Ele também diz que sempre opta por subir escadas para se manter saudável e que aprendeu isso em um anime de luta. Mais tarde, ele aterroriza sua equipe quando alguém propõe que se use um famoso anime de mecha (*não reconheci a referência*) para fazer uma campanha de trânsito. "Tal personagem nunca iria estar rindo! Vai soar falso. Fale com o autor. Peça a orientação dele." De certa forma, me identifiquei com o comportamento dele na reunião. 😆
E temos a repetição do evento que levou à morte do protagonista e sua transformação em Grace Auvergne, a vilã do jogo que a filha ama. O episódio 2 apresenta os outros possíveis parceiros de Ana Doll no jogo durante a reunião do conselho estudantil (seitokai), o problema é que o comportamento de Grace acaba fazendo com que todos os moços se interessem por ela e, não, pela protagonista. E Ana também parece caidinha por Grace. Por mais que Senzaburo se esforce, ele não parece vilanesco o suficiente.
Mais tarde, temos a aula de magia com círculos de poder. Os alunos devem escrever em um alfabeto antigo. Há toda uma discussão sobre por qual motivo não usar a escrita corrente daquele mundo e a professora explica a importância do segredo. Ana Doll consegue invocar magia, Grace faz o mesmo, só que escreve não no tal alfabeto, mas em kanji, algo que Senzaburo domina muito bem. O resultado é excelente e desperta a inveja de um sujeito que quase provoca uma tragédia e termina punido pela professora.
Por fim, há o drama de Josette, que é uma menina gato aprendiz de maid na mansão de Grace. Ela fica com medo, ao ouvir a conversa das outras criadas, que a bondade da vilã precede uma grande maldade, que deve ser a demissão de todas elas. Josette acredita que Grace irá vendê-la como escrava. Há escravidão nesse mundo?! Enfim, Josette comete uma série de deslizes e Senzaburo deduz que ela está com medo e a acolhe. Ela havia quebrado um bule e o protagonista vai com a criada até o anão artesão que mora na propriedade dos Auvergne.
Senzaburo começa a juntar as coisas e acredita que várias mitologias estão presentes dentro do jogo. Grace pede que o anão lhe faça um ábaco e o descreve para ele. Em dado momento, o anão diz que Grace sempre vinha visitá-lo e parte da memória da personagem destrava. Ela era uma criança normal, que se movimentava livremente pela propriedade, que era gentil com os empregados e gostava de apreciar os trabalhos dos artesãos.
Tudo mudou quando começaram as lições para se tornar a esposa de um príncipe. Grace passou a ter que seguir uma rígida etiqueta, se tornou extremamente exigente e passou a olhar com desprezo para os criados (*Será que era isso mesmo?!*). Vamos ver se a série vai discutir papéis de gênero. Vamos esperar para ver como essa história vai se desenrolar. Dei uma olhada no que há de traduzido do mangá e vi que, até agora, ada episódio do anime cobre dois capítulos do quadrinho.
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