Sei que ainda irei falar muito do filme Ainda Estou Aqui. Não por achar que ele seja o melhor filme nacional que já assisti na minha vida, mas pela importância dessa película, ainda mais em vista das últimas notícias. Ontem, mais detalhes do sórdido plano de golpe militar planejado em 2022 veio à público, ele incluía matar o ministro Alexandre de Moraes, o presidente Lula e o Vice-Presidente Alckmin. A história do veneno fez com que as suspeitas sobre as mortes de João Goulart, Carlos Lacerda e até Tancredo voltassem. O primeiro, teria sido assassinado com a troca de seus remédios, o segundo, deu entrada em um hospital por motivo simples e nunca de lá saiu. O caso da morte de Gustavo Bebiano, um dos primeiros a romper com Bolsonaro e guardião de muitos segredos, periga retornar, também.
Desde ontem, não consegui parar de ver as notícias e, ao mesmo tempo, ler o livro que deu origem ao filme. Haverá resenha, claro. Neste momento, já passei bastante do meio do livro e estou sentindo um profundo mal estar. Juntou combo do livro com essa trama golpista. Sinto nojo e sinto medo, também, das coisas que poderiam ter acontecido e ainda podem acontecer, porque sei que muita gente não se importa até que o horror lhe bata à porta. Há aqueles que não se importarão mesmo assim.
Voltando ao filme, Ainda Estou Aqui, ultrapassou a marca de 1 milhão de espectadores no Brasil. É o terceiro filme nacional a atingir a marca este ano, e o quarto desde a pandemia, os demais são Minha Irmã e Eu, Os Farofeiros 2 e Nosso Lar 2: Os Mensageiros. Duas comédias e um filme religioso, dois deles continuações. No caso desses três filmes, são números verdadeiros e, não, inflados como no caso de certas produções ligadas à Igreja Universal.
Outro ponto, o filme está em segundo nas bilheterias, afinal estreou Gladiador 2, mas subiu sua arrecadação em 31%. O normal é que as bilheterias caiam no segundo fim de semana, ainda mais com menos salas disponíveis. Se bem que não tenho esse número, isto é, quanto à redução de salas de exibição. E, para fechar, a foto do post está no perfil do Governors Award 2024, que é o perfil oficial do Oscar. A legenda diz "She is MOTHER." (Ela é MÃE.).
Enfim, espero que ela consiga uma indicação ao Oscar, seria por merecimento. Quanto a vencer, já é outra história, parece, inclusive, que o ano será muito difícil na categoria. Ainda assim, é o filme com a maior campanha para o Oscar de todos os tempos. A Sony PIctures o inscreveu para 9 categorias: Melhor Filme, Filme Internacional, Direção, Roteiro Adaptado, Atriz (Fernanda Torres), Ator Coadjuvante (Selton Mello), Fotografia e Montagem.
2 pessoas comentaram:
Filme maravilhoso, Fernanda merece todos os prêmios possíveis. Valéria, vc assistiu o fililme da Madame DuBarry com o Johnny Depp? Não achei ruim, não rs.
Não assisti o filme A Favorita do Rei, mas eu li resenhas e não me empolguei muito, fora que eu tomei ranço do Johnny Depp.
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