domingo, 13 de outubro de 2024

Comentando os volumes #2, #3 e #4 de Hoshifuru Oukoku no Nina (Nina the Starry Bride): e o mangá segue um mangá novelão da melhor qualidade!

Segui lendo Hoshifuru Oukoku no Nina (星降る王国のニナ), ou Nina the Starry Bride, série da mangá-ka Rikachi que estreou como anime no domingo passado.  Eu tinha me confundido com as datas e assisti o primeiro episódio com atraso, mas irei começar a fazer o Shoujocast comentando os capítulos a partir do segundo episódio.  Muito bem, esta resenha se dispõe a cobrir os volumes #2, #3, #4 e o primeiro capítulo do volume #5.  Foi o que eu li até agora.  

Muito bem, se você leu a resenha do volume #1, sabe que Nina era uma mendiga órfã que acabou sendo obrigada a tomar o lugar de Alisha, a princesa-sacerdotisa do reino de Fortuna, quando a jovem morre em um acidente.  Ela é escolhida por ter olhos azuis raríssimo, idênticos a da princesa-sacerdotisa.  Como Alisha viveu isolada desde muito pequena, ninguém conhece sua aparência.  

Ela é selecionada por Azure, o segundo príncipe, figura proeminente na política do reino e muito mais capacitado que o rei.  Desde o primeiro volume sabemos que Alisha e Azure estão apaixonados, mas ambos tem um dever a cumprir.  Ambos devem se sacrificar para salvar Fortuna, ele reprimindo qualquer desejo egoísta, já Nina precisa se casar com o príncipe herdeiro de Galgada, o reino vizinho expansionista, e se tornar uma noiva refém.  Informo, desde já, que, a partir daqui, teremos spoilers, não irei me segurar, não.

Azure, assim como a maioria das personagens da série, acredita que o destino das pessoas está escrito nas estrelas, já, Nina, crê que cada um é senhor de seu futuro.  Quem está certo?  Acredito que nossa mocinha, claro.  No final do primeiro volume, Nina foi pega em uma armadilha, o objetivo era provar que ela era uma farsante, mas, também, matar Azure.  Ele consegue eliminar os assassinos e decide libertar Nina, mas ela prefere ficar, cumprir sua missão para com o reino e salvar Azure, e nos é revelado que ele também foi colocado no lugar de um membro da família real que morreu precocemente.

No segundo volume, Azure ensina Nina a montar a cavalo e mostra ao longe a residência de seu bisavô, a pessoa de maior poder no reino.  A autora também faz com que o romance dos dois avance com pequenos atos significativos, os dois no mesmo cavalo, por exemplo, e Nina consegue que Azure a chame pelo seu nome quando estão sozinhos e é como se, pelo menos nesses momentos, ela recuperasse a sua identidade.  Já Azure não consegue esconder os seus sentimentos, mas está disposto a morrer e isso a protagonista não pode permitir.

Hoshifuru Oukoku no Nina é um novelão, como tal, é cheio de clichês e reviravoltas, mas é uma novela refinada, por assim dizer.  Se você conhece telenovela, e mangá é obra aberta, como as nossas novelas são, sabe que há autores que tem uma escrita mais elegante, que buscam um certo realismo e outros que não tem pudor algum em inventar viradas absurdas pela audiência.  Então, se eu tivesse que colocar Nina em uma escala de autores de novelas brasileiras, a série seria mais Gilberto Braga, tem emoção, tem reviravoltas, mantém um pé no realismo sempre que possível, tem personagens bem escritas, é elegante, mas entrega diversão.  E, sim, é muito gostoso de ler.  Muito mesmo.  Fazia tempo que não pegava mangá novelão que me mobilizava, que eu parava a leitura para respirar ou por ansiedade.  Mas vamos ao segundo volume.

Nina decide ir pedir ajuda ao rei-aposentado contra quem deseja matar Azure.  O velho monarca percebe que Nina não é Alisha por ela cometer uma gafe que uma sacerdotisa não cometeria.  Ele manda prendê-la e aterrorizá-la com o intuito de fazê-la confessar que é uma espiã, ou algo do gênero.  Só que as ruas são piores que a prisão e Nina acaba impressionando o monarca.  Ele decide ajudá-la, mas ela precisará se sacrificar por Fortuna. O velho rei é um político experiente e poderoso, como tal, ele é um manipulador.  É a velha aranha, incapaz de andar, mas bem no centro de sua teia e cheio de espiões, um deles, é o braço direito de Azure, Dytus. Nina, desde o primeiro volume, e eu não comentei isso, quer se sentir útil, quer que alguém precise dela, e, enfim, ela conseguiu, um reino inteiro precisa dela e ela acredita que precisa salvar a vida do homem que ama.

Azure, quando sabe do desaparecimento da moça, vai atrás de Nina temendo pela vida da garota.  E fica surpreso em saber como ela e o rei-aposentado se entenderam bem.  Neste mesmo capítulo, ele conta seu passado para ela (*pelo menos o que ele sabe*), diz que quando foi atrás de um kagemusha para Alisha, sua intenção era matar o substituto quando seus planos chegassem ao desfecho desejado (*impedir o casamento com Galgada*), mas ele não poderia eliminar Nina como se ela fosse um peão no jogo de Shantar.  Por fim, ele se declara e a beija, só para depois dizer que ela esqueça e que foi tudo um sonho.  

Nina, obviamente, não se esquece.  Azure foi educado pelo velho rei para ser ele, também, um peão no jogo de Shantar.  Só que o rapaz, muda de ideia no decorrer do volume #2 e decide fazer o possível para atrasar o casamento de Nina, ou impedi-lo de acontecer, mas, para isso, precisará, também, evitar uma guerra.  Fortuna não tem condições de enfrentar Galgada e o reino vizinho só quer um motivo para ocupar o vizinho.

Só que Nina já descobre quem quer matar Azure.  Depois de investigar, de confrontar a rainha (*mãe do atual herdeiro, Muhulum, que é uma criança*) e descobrir que ela nada tem a ver com o caso, ela se surpreende ao saber que é o rei o responsável por tudo.  O sujeito é um rei medíocre, viciado em Shantar (*a pista para saber quem era o assassino já estava no volume #1*) e matou o próprio filho quando este danificou uma das peças do jogo.  Nina fica chocada com a crueldade, mas não para por aí, ele tem inveja de Azure, porque ele tem as virtudes que ele, que tem sangue real, nunca teve.  

O monólogo do rei é meio coisa de vilão alucinado que conta todos os seus planos (*acontece em novela de Gilberto Braga, também*), provavelmente, o próprio Azure já sabia quem era o seu inimigo.  O importante é que Nina ameaça o rei e diz que vai se tornar poderosa em Galgada, proteger Fortuna e se algo acontecer com Azure... O rei fica chocado com a reação da "filha", a acusa de traição, mas se encolhe de medo quando a garota jura pelos deuses que é Alisha e de ele andar fora da linha, ela mesma irá liderar a invasão.  Atenção ao juramento, Nina depois se sentirá culpada por ele.  Será que os deuses irão puni-la por jurar em falso?

O fato é que Alisha também seria sacrificada pelo pai.  O sujeito é tão egoísta que oferece a filha em casamento mesmo sabendo que a guerra seria inevitável e que o destino da jovem sacerdotisa seria sofrimento e, talvez, a morte.  Só que Nina não quer morrer, ela quer virar o jogo.  Para isso, ela e o rei-aposentado enganam Azure.  

Nina parte e ele, que estava em uma missão, não consegue alcançá-la antes que a jovem cruze a fronteira.  O volume #2 termina com a gente com o coração doído, porque a autora construiu de forma muito sólida o amor dos dois.  É tudo muito bonito, muito terno, ambos têm um passado triste e se sentem sozinhos.  Nina consegue fazer com que Azure pense em si pela primeira vez na vida, mas ela o deixa para tentar salvá-lo.  

Não há um grande gancho de final de volume, mas temos a apresentação de Sett, o noivo de Nina, o guerreiro invencível do reino de Galgada.  E como ele entra em cana?  Está na cama com três moças nuas aterrorizadas, é sugerido que ele fez sexo com todas elas, ou as estuprou, o que é mais possível.  Uma delas puxa uma faca e ele atira em seu rosto.  Seu nome era Eliza, ele sequer lembrava disso.  Ele não tem remorso.  Infelizmente, a autora tentará justificar essa ação de Sett, porque há um esforço genuíno em criar um triângulo amoroso.  

Todas as capas de Nina trazem  Nina e Azure, Nina e Sett, ou os trio.  O volume #3 apresenta os perigos de Galgada e como Nina tenta não somente sobreviver, mas, assim como Miyo, de Watashi no Shiawase na Kekkon (わたしの幸せな結婚), ela precisa fazer com que seu casamento dê certo.  Ela não pode voltar para Fortuna, tampouco pode se deixar matar.  O velho rei mandou com Nina uma única dama de companhia, Hikami, na verdade, sua agente, muito versada em política e perita em artes marciais.  

Hikami é capaz de matar quem seja necessário, mas não consegue segurar Nina e impedi-la de levar adiante o seu plano, que é conquistar o coração do príncipe de Galgada.  Esse ponto é fundamental.  Nina irá se esforçar, mesmo que ele seja um monstro.  E, bem, ele não vem recebê-la, ele não lhe manda saudações, ela é somente mais uma princesa refém.  Nina amadureceu muito do início do mangá até aqui, verdade, mas continua sendo capaz de tomar algumas decisões impensadas.  E ela sai pelo palácio para conhecê-lo.  Ela não sabe que é somente mais uma noiva em potencial.  E ela conhece Neena, a cacatua de Sett, e encontra o príncipe, e atrai a sua atenção e isso, pelo menos nesse momento, não é bom.

Sett trata Nina muito mal.  Ela mantém pé firme, mas logo no início do volume temos uma ameaça de estupro (*ele queria assustá-la, mas a coisa poderia escalar*).  Só então, Nina, uma menina de 15 anos que estava descobrindo o amor de forma muito pura com Azure, se apercebe que logo teria que ir para a cama com Sett.  E ele deixa claro o quanto poderia ser violento.  Nesse momento, já no volume #4, a relação dos dois evoluiu um tanto e, como pontuei, a autora jogou suas cartas na mesa, se Azure e Nina tem um passado triste, o de Sett é mais triste ainda.  Não me senti comovida, mas, enfim, eu sei o efeito que isso pode ter sobre a audiência.

Voltando ao volume #3, Nina decide que não vai chorar, não vai se acovardar e cumprirá sua missão. Aqui, nesse ponto, ela lembra Makino Tsukushi (Hana Yori Dango), quando os F4, na verdade Doumyouji, querem expulsá-la da Academia Eitoku e usam de extremo bullying contra ela.  Nina viveu nas ruas, ela passou por poucas e boas, ela não vai se dobrar.  Nenhum dos criados fala com Nina, mas ela conhece Ana, e a garota é idêntica a Colin, que era um dos seus companheiros quando mendiga e que morreu, porque ela e Saiji (*irmão do garoto*) não tinham como pagar um médico.  

Ela quer a amizade da menina, Ana retribui e lhe dá informações que ela não tem, Nina lhe dá um presente como demonstração de afeto.  É algo caro, mas a autora não usa isso para criar um incidente, ela vai buscar outra motivação: ela interfere quando o capitão da guarda tenta torturar a menina.  Esse sujeito se sente o dono do castelo, especialmente, quando Sett não está.  E ele estupra as criadas, principalmente, as recém-chegadas.  

É por causa desse enfrentamento com o capitão, da forma como Nina se recusa a se colocar como inferior, a mostrar medo como as outras princesas, e falar como noiva de Sett, que o príncipe termina por feri-la com sua espada.  Ela ficará marcada, Hikami avisa, mas ele diz com desdém que somente ele poderá ver a cicatriz.  Mais tarde, no volume #4, ele irá abrir as roupas de Nina e mostrar a cicatriz para os irmãos, que a querem tomar dele, como forma de dizer que a marcou, ela é sua propriedade.   Depois do susto inicial e graças à adrenalina, eu imagino, Nina se levanta sangrando e declara para Sett que, ao dizer que somente ele veria sua cicatriz, ele está admitindo que ela será sua esposa.  Ele fica chocado.

Olha, Nina tem muito sangue frio e determinação, mocinhas assim fazem a diferença.  Obviamente, o melhor desfecho, algo que não acontecerá, será ela conquistando Sett (*e Galgada*) e o eliminando como forma de vingança.  Essa ação de Nina mexe com Sett.  Ele vai visitá-la em seu quarto, quando ela está se curando e desacordada.  Depois, ele a encarrega de cuidar de Neena.   O príncipe já tinha percebido que a a garota ficará abalada ao ouvir o nome do pássaro e pergunta se Neena era seu nome infantil.  Há culturas em que a pessoa só recebe seu nome definitivo ao entrar na fase adulta.  Nina não entende bem, mas não desmente.  

Depois dessa primeira aproximação, não vemos mais as outras princesas.  Estou no volume #5 e a autora esqueceu delas.  Um dos pontos mais legais do volume é quando Nina pede Hakami que lhe ensine defesa pessoal e dá uma lição no capitão da guarda.  Depois disso, todos os criados passam a falar com ela, ela ganha a estima de criadas e mesmo soldados que não são da guarda pessoal de Sett.  Tudo com seu próprio esforço, simplesmente por não se dobrar, mostrar aprender e mostrar empatia pelos mais fracos.  

Agora, ela começa a justificar algumas ações de Sett.  Ele matou Eliza por ela puxar a faca para ele.  OK, mas ele estuprou e torturou psicologicamente as princesas, inclusive a própria Nina foi sua vítima.  Ela tenta se convencer, inclusive que, ao feri-la com a espada, ele não tinha o desejo de matá-la, porque, se ele quisesse DE VERDADE, ele poderia fazê-lo e ainda culpar Fortuna.  

Eu tomaria outro caminho para tentar elevar Sett de outras formas, mas a autora quer criar um triângulo amoroso e lembremos que Nina quer salvar Azure, mas acredita que não irá revê-lo, nem será capaz de ficar junto com ele.  E como Rikachi termina o volume?  Com a coroação de Azure.  Ela joga a bomba e corre, não explica NADA, e não traz Azure de volta até o gancho final do volume #4.

Sett tem que ir para a capital e ele decide levar Nina.  Isso é como uma declaração de que ela é, sim, importante para ele, que ela poderá ser sua rainha.  A autora cria uma situação de acidente na estrada e aproxima os dois, Sett salva a vida de Nina.  De bônus, temos a entrada de outro bichinho fofinho na história, um tigrinho.  Sett cede e permite que Nina leve o bichinho.  Mesmo fingindo não se importar com ela, Sett decide que irá chamar Nina de Nina, quando estiverem sozinhos, ela pede.  Isso mexe com o coração dela. Na capital, Nina conhece os três irmãos horríveis de Sett (*que é horrível, também, na minha opinião*): Yor, Bidoh e Toat.

Vamos adiantar as coisas?  O rei destitui Sett do posto de príncipe herdeiro por motivo nenhum, declara que há uma profecia sobre a conquista de Fortuna e que quem conquistasse o coração (?) de Nina seria capaz de realizar essa missão e ficaria com o reino.   Sett se acha muito superior aos outros irmãos, fora que Nina está em sua torre.  Só que ela sai para passear e isso acaba fazendo com que interaja com os outros príncipes.  E surge uma informação, Sett tem um passado maldito, ele não é igual aos irmãos, ele não crê nos deuses, eles não o respondem.  Mas vamos aos três príncipes?

Yor é o que usa de mais violência para ficar com Nina, parece ser um guerreiro competente.  Ele praticamente a sequestra e tranca em sua torre.  Só que Yor não se interessa por mulheres, ele está cercado de belos rapazes, mas se tiver que se casar com ela, casará. Bidoh é conquistador, vaidoso e cheio de mulheres ao seu redor.  Ele não parece ser uma grande ameaça e Sett o afasta com facilidade de Nina.  Já Toat, o caçula, parece ser o mais perigoso dos três.  Ele diz não querer a mão de Nina e admirar Sett, mas semeia uma série de informações em tom de fofoca nos ouvidos da mocinha.  Ele é o jogador do grupo.

Muito bem, Sett leva Nina ao lugar onde ele cresceu e seu passado é revelado.  Ele é filho de uma sacerdotisa da mais alta linhagem.  Ela não poderia se casar, engravida (*por amor?  foi estuprada?*) e esconde Sett no santuário. Pensei em algo como as antigas vestais, não me surpreenderia se fosse a inspiração da autora. Nos primeiros oito anos de vida, a educação e criação do garoto fica nas mãos de um sacerdote sádico.  Sett perde a fé nos deuses e aprende a não sentir nada, não ter empatia.  Quando o rei descobre que ele existe, manda buscá-lo, mas o estrago psicológico está feito.  Isso tudo amolece o coração de Nina, mas eu detesto essa história de mocinha centro de reabilitação de macho escroto.  Não sou contra redenção, mas é o sujeito que tem que fazer o esforço.  

Lembrando que Nina parece acreditar que não verá Azure de novo, se afeiçoar ao marido que lhe deram e fortalecer sua posição é importante.  Agora, se apaixonar por ele não é.  Como termina o volume #4?  Chega uma delegação de Fortuna enviada pelo novo rei.  Nina fica sabendo que Azure foi coroado.  O que terá acontecido?  Ela vê de longe o grupo de embaixadores e percebe que Azure está incógnito entre eles.  Já comecei a leitura do quinto volume, mas vou parar por aqui.  

Falando do triângulo, como leio os comentários do Bato.to, o que é muito divertido, é possível ver como as pessoas já estão se debatendo entre Sett e Azure.  Queria deixar umas palavrinhas aqui e eu não li nada para além do primeiro capítulo do volume #15, nem peguei spoilers, OK?  Há quem veja equivalência entre Azure e Sett.  Azure sequestrou Nina, a obrigou a assumir o papel de Alisha, mandou despi-la (*ele acreditava que fosse um garoto*), foi frio com ela e, sim, o plano inicial era descartá-la. Mas Azure rapidamente mostra ser compassivo e um líder capaz de sacrifícios pelo bem comum, além disso, ele dá a liberdade para Nina, mesmo antes de se declarar para ela.  A menina poderia ter ido embora e ele não iria persegui-la.  

Quando se descobre amando Nina, ele decide mudar os seus planos e tentar outro caminho, impedindo o casamento com Galgada.  Ele fracassa, mas ele tentou.  A autora pode colocar em cena no volume #5 um Azure cheio de rancor e sentindo-se traído?  Pode, talvez até o faça, mas seria rebaixar a inteligência da personagem.  Ele já deve estar ciente de que o rei-aposentado convenceu Nina ao sacrifício.  Já Sett, pode ter o passado triste que a autora quiser criar para ele, mas o rapaz é cruel, torturou e matou várias mulheres (*estou falando somente das princesas, do que a gente viu*). Dou o desconto do quase estupro de Nina, afinal, ele queria assustar a moça, mas ele a passou no fio da espada.

Mesmo que Sett mude e, repito, mocinha não é centro de reabilitação.  Seria muito injusto colocar os dois em equivalência.  Sett é um assassino e estuprador, ele não tem empatia.  Mesmo que esteja se tornando afeiçoado à Nina, ele parece só ter sentimentos bons para ela.  De novo, algo mais pode aparecer, mas os dois moços estão em caixinhas diferentes para mim.  Se a autora estiver tomando Hana Yori Dango (花より男子) como parâmetro, Hanazawa Rui NUNCA amou Makino, mesmo quando chegou a fingir que a disputava com Doumyouji, ele não tinha real interesse por ela.  Já Doumyouji era um adolescente mimado, sem dúvida, mas não era assassino e estuprador e passou a ser menos elitista e ter mais empatia com todos conforme foi convivendo com Makino, que nunca abaixou a cabeça para ele.  

Enfim, mas vamos esperar, nesse momento, Nina está balançada por Sett, mas ama Azure, só que, pela lógica da história, ele NUNCA poderá ser seu marido, salvo se houver algumas viradas de mesa.  Ficou grande, eu sei, mas eu estava para fazer essa resenha-relatório faz tempo.  Como pontuei, estou gostando muito do mangá, mesmo com os clichês e pequenos problemas.  Assisti ao primeiro episódio do anime, o segundo irá ao ar hoje.  Farei resenha de ambos os episódios juntos, imagino que eles cubram o volume #1 do mangá.  Quando terminar o volume #5, devo fazer outra resenha.  Mangá novelão sempre consegue a minha atenção.  Abaixo, o segundo trailer do anime.

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