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domingo, 6 de outubro de 2024

50 anos atrás Yamato (Patrulha Estelar) estreava nas TVs japonesas!

Hoje, cinquenta anos atrás, Patrulha Estelar, Star Blazers, Uchuu Senkan Yamato (宇宙戦艦ヤマト) de Leiji Matsumoto estreou nas TVs japonesas.  O mangá é posterior (*saiu pela Newpop*), estreou quase um mês depois na revista Adventure King (*nunca ouvi falar, mas não importa*).  Um filme resumo para o cinema veio em 1977, a segunda série veio em 1978, a terceira, em 1980.  Fora os filmes resumo para o cinema.  É muita coisa.

O ponto de partida dá série é o seguinte: Estamos no ano de 2199 e a Terra não se encontra na sua melhor situação.  Os destroços do encouraçado Yamato (*gêmeo do Bismarck*) são resgatados das profundezas do que um dia tinha sido o mar e transformado em uma nave espacial de guerra.  O Yamato se torna a última esperança da resistência do nosso planeta contra os ataques do planeta Gamilon.

As primeira série foi exibida na Rede Record (1981) e as segunda e a terceira na TV Manchete (1983-1985) e marcou minha infância e a de muita gente que está na faixa dos 50 anos. Eu nunca assisti a primeira temporada, a que completa 50 anos, mas acompanhei apaixonadamente a segunda, que veio dos Estados Unidos e com censura e nomes alterados, e a terceira, original japonesa, mas mantendo os nomes escolhidos pelos norte-americanos.  Derek Wildstar só foi se tornar Susumo Kodai para mim, muito tempo depois, Yuki Mori, durante um bom tempo, a única mulher da tripulação, era chamada de Lola.  Já Mark Venture (Daisuke Shima), o piloto, foi a primeira paixão ficcional da minha vida. 

Patrulha Estelar juntava ficção científica, aventura, drama (*muito drama*), um machismo ofensivo em alguns momentos, algum romance, uma certa patriotada japonesa e um vilão muito carismático.  Aquilo mobilizava a gente e quando eu ouvi de novo a música de abertura em uma propaganda do finado e amado programa Top TV (Record), eu fiquei toda arrepiada.  Anos tinham se passado e eu voltava a ouvir os acordes e a voz poderosa de Isao Sasaki.

Yamato teve continuações, spin-offs, movies, OAVs, live action e, claro, uma remake que elevou ainda mais a qualidade do original sem abrir mão, como no caso de Sailor Moon (美少女戦士セーラームーン), da abertura icônica.  Foi um fenômeno e abriu caminho para Gundam ( ガンダムシリーズ) pudesse explodir em 1979 e mudar definitivamente o fandom japonês.  É isso.  Precisava marcar esta data.

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