Hoje, cinquenta anos atrás, Patrulha Estelar, Star Blazers, Uchuu Senkan Yamato (宇宙戦艦ヤマト) de Leiji Matsumoto estreou nas TVs japonesas. O mangá é posterior (*saiu pela Newpop*), estreou quase um mês depois na revista Adventure King (*nunca ouvi falar, mas não importa*). Um filme resumo para o cinema veio em 1977, a segunda série veio em 1978, a terceira, em 1980. Fora os filmes resumo para o cinema. É muita coisa.
O ponto de partida dá série é o seguinte: Estamos no ano de 2199 e a Terra não se encontra na sua melhor situação. Os destroços do encouraçado Yamato (*gêmeo do Bismarck*) são resgatados das profundezas do que um dia tinha sido o mar e transformado em uma nave espacial de guerra. O Yamato se torna a última esperança da resistência do nosso planeta contra os ataques do planeta Gamilon.
As primeira série foi exibida na Rede Record (1981) e as segunda e a terceira na TV Manchete (1983-1985) e marcou minha infância e a de muita gente que está na faixa dos 50 anos. Eu nunca assisti a primeira temporada, a que completa 50 anos, mas acompanhei apaixonadamente a segunda, que veio dos Estados Unidos e com censura e nomes alterados, e a terceira, original japonesa, mas mantendo os nomes escolhidos pelos norte-americanos. Derek Wildstar só foi se tornar Susumo Kodai para mim, muito tempo depois, Yuki Mori, durante um bom tempo, a única mulher da tripulação, era chamada de Lola. Já Mark Venture (Daisuke Shima), o piloto, foi a primeira paixão ficcional da minha vida.
Patrulha Estelar juntava ficção científica, aventura, drama (*muito drama*), um machismo ofensivo em alguns momentos, algum romance, uma certa patriotada japonesa e um vilão muito carismático. Aquilo mobilizava a gente e quando eu ouvi de novo a música de abertura em uma propaganda do finado e amado programa Top TV (Record), eu fiquei toda arrepiada. Anos tinham se passado e eu voltava a ouvir os acordes e a voz poderosa de Isao Sasaki.
Yamato teve continuações, spin-offs, movies, OAVs, live action e, claro, uma remake que elevou ainda mais a qualidade do original sem abrir mão, como no caso de Sailor Moon (美少女戦士セーラームーン), da abertura icônica. Foi um fenômeno e abriu caminho para Gundam ( ガンダムシリーズ) pudesse explodir em 1979 e mudar definitivamente o fandom japonês. É isso. Precisava marcar esta data.
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