Quando cheguei do trabalho, abri o Instagram e a apareceu uma postagem do Frock Flicks com um carrossel se fotos de Maggie Smith. Logo imaginei que só poderia ser uma coisa, uma homenagem pela sua partida. Aos 89 anos, com uma carreira iniciada aos 17 anos e muito produtiva, chegou a sua hora. Até onde sabemos, ela estava hospitalizada e partiu pacificamente, foi o que li. Espero que tenha sido assim mesmo. O que sei é que a notícia me deixou muito, muito triste. Maggie Smith era uma das minhas atrizes favoritas.
É engraçado que muita gente só conhece Maggie Smith de Downton Abbey e Harry Potter, sim, são papéis importantes e que deram novo fôlego para a carreira internacional da atriz, mas eu a conheci como a brilhante e terrível Miss Brodie (1969), papel que lhe deu um Oscar de melhor atriz. Jean Brodie entra em qualquer galeria de maiores professores da ficção e não somente pelas suas virtudes, mas, especialmente, talvez pelos seus defeitos. Eu a incluí em um de meus posts de dia dos professores.
Outro papel dela que me marcou, ainda que a minha memória desse filme (*que precisa ser revisto*) esteja falhando foi Charlotte Bartlett, a prima que acompanha a mocinha em sua viagem à Itália em Uma Janela para o Amor (1985). Lembro dela, também, como a severa superiora de Mudança de Hábito 1 e 2 (1992/1993). E isso é somente uma mínima parte de uma carreira de quase sete décadas no cinema, TV e teatro.
Smith foi indicada a seis prêmios Oscar, com duas vitórias, melhor atriz por A Primavera de uma Solteirona (The Prime of Miss Jean Brodie), em 1969 e coadjuvante por California Suite, em 1978. Ela também ganhou cinco BAFTAs, três Golden Globe Awards, quatro Emmy Awards (*três por Downton Abbey*) e um Tony Award.
Já perdi as contas de quantas matérias homenageando Maggie Smith já apareceu na minha TL do Facebook, só sei que nenhuma homenagem é suficiente para marcar o quanto a atriz foi grandiosa, talvez, o obituário do The Guardian seja a mais tocante, o da BBC também merece ser lido. Enfim, preciso pegar Downton Abbey 2 para assistir, aliás, tenho que tomar vergonha e terminar a quinta e a sexta temporadas. Lady Violet, a condessa viúva, certamente foi um dos seus maiores papáis. Além disso, é urgente assistir The Lady in the Van e rever A Primavera de uma Solteirona. Para quem quiser, o The Guardian publicou um ranking com os vinte melhores filmes da atriz.
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