segunda-feira, 3 de junho de 2024

Qual o país mais generoso do mundo? Qual a posição do Japão? E o Brasil, como fica?


Não conhecia o Charities Aid Foundation (CAF) World Giving Index, que é um índice produzido desde 2009 e que mede a generosidade dos países, mas saiu uma matéria no Sora News comentando a posição do Japão no último ranking e eu fui procurar informações sobre o Brasil.  São avaliadas três atitudes ajudar estranhos, doação de dinheiro e voluntariado.  142 países participaram do levantamento e o Japão ficou na 139ª colocação geral, se isolado o quesito ajudar estranhos, está na 142ª colocação.

Já o Brasil, vem piorando o seu lugar no ranking e, citando o IDIS, "Depois de figurar entre as 20 nações mais generosas no ranking, o Brasil caiu para a posição 89. Houve queda em todos os indicadores, sendo a mais acentuada a de doações para ONGs, que passou de 41% para 26%. A ajuda a estranhos foi praticada por 64% dos respondentes em 2022, contra 76% no ano anterior. O voluntariado caiu de 25%, em 2021, para 21%. A pontuação média ficou em 37%. Apesar do Brasil ter ocupado posições melhores no ranking em anos anteriores, esta foi a segunda maior pontuação do país desde o lançamento do índice, em 2009."  O pico do Brasil foi durante a pandemia.  


Já os países mais generosos do mundo, segundo o índice, são: 1. Indonésia; 2. Ucrânia; 3. Quênia; 4. Libéria; 5. Estados Unidos; 6. Myanmar; 7. Kuwait; 8. Canadá; 9. Nigéria; 10. Nova Zelândia.  Segundo o IDIS, é o sexto ano consecutivo que a Indonésia aparece em primeiro lugar.  Fora isso, no top 10 predominam países pobres ou emergentes.  

Já os países menos generosos são: 142. Polônia; 141. Croácia; 140. Iêmen; 139. Japão; 138. Grécia; 137. Afeganistão; 136. Camboja; 135. Líbano; 134. Vietnã e 133. Bulgária.  Generosidade não está ligada à riqueza, mas é uma prática cultural e que tem conexão com o contexto social, político e econômico do país. Por exemplo, me pergunto como aferir os três itens no Afeganistão, mais ainda, como a população, especialmente, as mulheres, de um país em uma situação tão complicada pode exercitar os três itens do índice.  A questão religiosa parece não ter tanto peso assim.  Encontramos países islâmicos e muito cristãos (católicos romanos/ortodoxos/protestantes) no topo e no fim da fila.   Agora, é fato que entre as grandes economias do mundo, somente o Japão pontua tão baixo.

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