quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Shoujocast no Ar! Watashi no Shiawase na Kekkon 12: E chegamos ao final... quer dizer, não é bem assim.

Ontem, terminou a primeira temporada de Watashi no Shiawase na Kekkon  (わたしの幸せな結婚).  Fugindo do livro, mas não sei se do mangá, porque a animação se inspira em ambos os materiais, tivemos a mocinha usando poderes que vão muito além do que eu esperava.  Miyo não somente entra nos sonhos de Kiyoka, ela passa por uma transformação ao estilo garota mágica, recebendo uma roupa especial, enfrenta grotesqueries neste mundo onírico usando poderes que, a rigor ela não tinha, e ainda derrota o imperador.  

Sim, ele era o grande vilão da temporada, mas o anime deixou a desejar neste aspecto, porque não incluiu a conversa do príncipe com Kiyoka e a explicação sobre a loucura do soberano, que perdeu o dom da clarividência (*e que no livro era seu ÚNICO dom*) e decidiu destruir todos os dotados, começando pelos Kudo e sua divisão anti-grotesqueries.  Eu senti falta desse tipo de informação e o sentido da história foi um tanto perdido.  Agora, repito o que já escrevi, o livro 2 é um tanto confuso e a impressão que eu tenho é que a autora tinha se planejado para um livro só, deu certo, ela continuou e temos alguns problemas de consistência.  Aliás, já comentei sobre isso na resenha do terceiro capítulo do livro 2.

Também lamento que tenham colocado Miyo quase como o adolescente que senta em um robô gigante e pilota como se tivesse nascido naquele cockpit, porque Arata, no livro, precisa lhe dar uma série de instruções e fica muito ansioso sobre possíveis problemas que a prima pudesse enfrentar.  Aliás, no livro 2, o príncipe o coloca como instrutor de Miyo (*para aborrecimento de Kiyoka*) e ele continua nessa função no livro 3.  Pelo que vimos no episódio 12, Miyo não precisaria de mestre nenhum.

De resto, a animação estava belíssima, a cena de batalha, as cenas, na verdade, foram muito bem dirigidas, e as sequências criadas, seja Miyo se confrontando consigo mesma, com suas dores e sentimento de inferioridade; seja Kiyoka e Miyo fazendo as pazes e, no final, voltando juntos para casa, foram ótimas.  Problema desse confronto de Miyo com suas inseguranças, é que no livro 3, ela não as tinha superado ainda, então, enfim, como vão arranjar isso?  E como criaram uma sequência de Miyo e Kiyoka se entendendo, poderiam ter enfiado um beijo, porque nem o beijinho na testa que ele lhe dá no fim do livro 2 está lá.

 E tivemos uma cena extra pós-créditos, na tal festa para a qual Miyo estava se preparando com Hazuki.  Infelizmente, tudo mudado.  Miyo com um vestido que não se sabe de qual época é, apesar de lindíssimo, sem Hazuki, sem o filho da irmã de Kiyoka, sem a conversa do príncipe com o protagonista, sem o mocinho receber um uniforme novo especial para a festa e com o figurino feminino ocidental mais preguiçoso que eu já vi.  

Ao fundo, há silhuetas de mulheres e elas estão vestidas como se estivessem na década de 1970-80.  Parece coisa de shoujo antigo, sem pesquisa de figurino.  Enfim, essa parte não gostei, mas a série foi muito competente e que bom que terá a segunda temporada, fora o especial animado que já havia sido anunciado.  Agora, é esperar que o filme live action apareça por aí e que alguma editora brasileira anuncie o mangá e/ou os livros.  Abaixo, o Shoujocast sobre este episódio: 

1 pessoas comentaram:

Não sei como vai ser no mangá, pois por onde costumo acompanhar só foi até a parte em que Miyo fica na casa so Usuba. Mas também achei meio paia esse negócio dela já conseguir domininar o poder sozinha. Fora que se o Arata não ficar como treinador dela, qual conflito eles vão trabalhar? O da sogra? não sei se rende muito...esse ultimo capitulo me deixou meio preocupada com futuro da série. Acho que vou atrás do livro

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