Não consegui assistir todo a premiação. Eu estava assistindo na TNT e Ana Furtado estava insuportável como apresentadora principal. Fora o excesso de propaganda da Samsung, não que programas não precisem ser patrocinados, mas a coisa estava tão excessiva que me deu nervoso. Enfim, quando parei de assistir, o ponto mais emocionante tinha sido o Oscar de ator coadjuvante para Ke Huy Quan, eu fiquei no limite de chorar junto, porque é um caso de reconhecimento de uma carreira que estava nas sombras. Só que eu comentei no post de ontem que não tinha visto quase nada, preciso corrigir isso.
Michelle Yeoh também fez um belo discurso ao receber o seu oscar de melhor atriz, ela marcou a importância da representatividade, de meninos e meninas parecidos com ela poderem se sentir ali, também. Foi uma premiação que se esforçou um tanto para se mostrar diversa, mas sempre há umas arestas a aparar, vide as ausências de indicação de mulheres na direção, quando seus filmes estavam indicados a melhor filme. Sim, acontece com os homens também essa sacanagem, vide o caso de Argo, ou Avatar, nesta mesma edição, PORÉM as mulheres diretoras são excluídas e ignoradas como regra, por isso mesmo, a exceção de duas diretoras ganhando nos últimos dois anos é isso, EXCEÇÃO, não muda a REGRA.
E teve o prêmio para Naatu Naatu e eu não acredito que a Índia não tenha indicado RRR (Revolta, Rebelião, Revolução), porque me parece um caso de escolha política mesmo. O filme é ótimo, é elogiado, mas é incômodo. E eu olho para RRR e penso em Aquarius, não que eu goste particularmente desse filme, mas ele era o que de melhor tínhamos naquele ano e Sônia Braga teria recebido uma indicação ao oscar de melhor atriz com certeza. Mas está aí abaixo a belíssima apresentação de Naatu Naatu no Oscar. Ficou espetacular.
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