quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Todas as resenhas de 2022 - Parte 2: Seriados e Novelas

Mais um post reunindo resenhas feitas este ano.  Novelas e seriados desta vez, acho que foi o ano em que fiz mais posts desses dois tipos de programa.  Tentei acompanhar algumas séries e resenhá-las, falhei algumas vezes, porque deixei de finalizar as minhas análises de Paper Girls, por exemplo.  Infelizmente, a série terminou cancelada.  Assisti novelas o ano inteiro, então, tinha que comentá-las.  Aliás, estou devendo uma resenha de Bambolê, que está me agradando muito, mas ela virá e deve ser este mês.

Quando começamos o ano, estava na reta final uma novela que, muito provavelmente, nunca será repetida, Nos Tempos do Imperador.  Acompanhei por ser novela de época, estava empolgada com o retorno de Selton Mello às novelas e curiosa para saber como seria abordada a figura de D. Pedro.  Enfim, pobrezinhos dos dois.  Os autores da trama não tinham competência para estruturar o roteiro e, a pior parte, havia racismo nos bastidores, as denúncias terminaram na demissão do diretor.  Um fiasco, enfim, mesmo com alguns momentos interessantes.

Nos Tempos do Imperador está na reta final e é preciso comentar o que deu errado (Parte 2): E Acabou, vamos esquecer que esta novela existiu.
Comentando o Último Capítulo de Nos Tempos do Imperador: E, no fim das contas, era uma novela Espírita Disfarçada!


Nos Tempos do Imperador terminou e entrou no horário mais uma novela de época, Além da Ilusão.  Eu assisti.  Era a estreia de Larissa Manoela, que se saiu muito bem, mas a premissa de irmãs interpretadas pela mesma atriz e apaixonadas em momentos diferentes pelo mesmo homem, já que uma delas foi assassinada quando a outra era menina, não me desceu, nem foi bem executada.  Rafael Vitti, o mocinho, parecia mais jovem na segunda fase da novela, fazia mágicas dignas de Harry Potter e cometeu mais crimes que boa parte dos vilões da trama.  


Fora isso, a autora evitou mostrar um beijo entre dois homens no mês do Orgulho e de forma absolutamente sem sentido, inventou o curso de Administração quase trinta anos antes deles serem criados e colocou na novela uma cena de estupro de forma totalmente leviana, pois poderia tê-la evitado, mas deixou a coisa como se nada fosse, muito provavelmente, porque homem não pode ser estuprado, ainda mais, por uma mulher.  De resto, alguns atores estavam impecáveis, como Antonio Calloni, Caroline Dallarosa, Paloma Duarte e Malu Galli.  Não me arrependo de ter assistido, só acho que a autora precisa melhorar e não ficar batendo boca com os críticos na internet.

"Não foi transa, foi estupro": Novela das seis da Globo escorrega ao colocar cena de violência sem a devida condenação


Terminou Além da Ilusão e não fiquei órfã, fui para o Viva assistir a reprise de Força de um Desejo, novela de 1999-2000 que eu lembro não ter gostado, mas que, até o momento, está bem interessante.  Acho que estava com má vontade à época, ainda assim, há coisa que me incomodam e estou devendo um novo texto sobre a trama.  Ele deve sair este mês, também.



Comecei o ano terminando a primeira temporada de Bridgerton, essa bobagem colorida que eu gostei tanto, faltavam exatamente os polêmicos capítulos finais, aqueles em que supostamente a mocinha abusa do marido.  Eu discordo e comparo com o livro.  Havia certa expectativa sobre a segunda temporada depois do Duque ter anunciado que iria embora.  Bem, não fez falta, porque Jonathan Bailey teve um excelente desempenho como protagonista e ainda subiu no meu conceito, porque ele era um mala no primeiro ano da série.  Fora isso, Simone Ashley estava maravilhosa como o par romântico do Bridgerton mais velho.  Foi uma temporada com muito menos sexo e nudez, mas que compensou com uma trama mais interessante.

Comentando o resto da Segunda Temporada de Bridgerton: Fantasia Colorida que consegue ser melhor que o original em vários momentos.


Das séries da Disney Plus, consegui acompanhar somente Ms. Marvel.  Achei excelente a menina que faz a Kamala, a série foi bem divertida de assistir, mas poderia ser melhor, entregarem a identidade secreta da menina para a família toda não foi bem uma boa ideia, por exemplo.  Espero que a segunda temporada consiga desenvolver mais a história, ou que a personagem seja aproveitada em outras produções.



Aqui, o que sobrou.  aniversário de Buffy, que continua divertida mesmo tantos anos depois, e duas séries que não terão continuidade.  Acho uma burrice dispensarem o elenco de Turma da Mônica quando poderiam engrenar o Turma da Mônica Jovem com os garotos e garotas que estavam na série do Globoplay.  Já Paper Girls é cegueira pura, enfim, cancelarem uma série com tanto potencial...

Comentando Paper Girls (Amazon Prime/2022): Finalmente, Meninas protagonistas que não fazem mais do mesmo!

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