Watashi no Shiawase na Kekkon (わたしの幸せな結婚), a série de livros de Akumi Agitogi, ilustrados por Tsukiho Tsukioka, está em alta no Japão. Esta semana, o Manga Mogura divulgou que a série, somando livros e mangá vendeu mais de 5.5 milhões de cópias. Sim, eu sei que um volume de One Piece vende 2 milhões em uma semana, mas a gente está falando de shoujo, que ainda não tem anime, e não de um shounen que é um fenômeno mesmo dentro da sua demografia. Vamos dimensionar as coisas. Mas, sim, faz tanto sucesso que terá filme e anime no ano que vem. Os dois. E o último volume do mangá está se mantendo no top 30 da Oricon faz bem umas cinco semanas, se não perdi minhas contas. É bem impressionante. Vou dar o resumo inicial da história:
Miyo pertence a uma família importante e poderosa em um Japão de fantasia que estaria no correspondente à Era Meiji, neste mundo, algumas famílias são especiais, seus membros têm poderes capazes de afastar criaturas que podem interferir no mundo natural e causar problemas. Miyo nasceu de um casamento perfeitamente arranjado entre duas linhagens poderosas, mas sem os poderes especiais comuns em sua família. Após a morte da mãe e o novo casamento do pai com sua antiga amante, ela passa a ser tratada pela madrasta e pela meia-irmã como se fosse uma criada, menos que isso, uma escrava.
Crescida, Miyo não tem grandes esperanças de ser feliz, mas o seu único amigo de infância sinaliza que gosta dela e ao coração da moça se enche de alguma esperança quando ele vem visitar sua família e ela é chamada pelo pai que a ignora. Só que é somente para atirá-la em um poço de desespero, pois o patriarca lhe comunica que o rapaz está de casamento marcado com sua irmã e que ela terá que ir para a casa de seu futuro noivo, um sujeito de família muito mais poderosa, mas que já espantou várias noivas. Só que Miyo não tem para onde voltar, logo, ela precisa transformar seu casamento em um matrimônio feliz.
Comecei a ler a novel, já tinha olhado o mangá, eu escrevi isso no título, já tinha olhado o mangá, e, bem, Miyo me lembra muito aquelas pobres órfãs como Cosette de Os Miseráveis, ou Candy Candy (*sem descer a pancada no Neill vez por outra*), ou mesmo a protagonista de Escrava Isaura, sem toda a educação refinada da mocinha da literatura e das telenovela brasileira. Assim, eu só comecei a leitura e não vi nada que pudesse transformar Shiawase no Kekkon nesse sucesso todo, mas talvez seja a própria mocinha sofredora, sua disposição em sobreviver e, claro, o mocinho, que certamente guarda alguma coisa no seu passado, que impulsionem esse interesse todo. E a madrasta e a irmã são aquele tipo mais vicioso de vilã, ainda que, eu não fui atrás de spoilers, eu não saiba como elas poderão fazer mal para Miyo na casa de seu marido que é um sujeito muito, muito poderoso. Até o momento, é a jornada de sofrimento da mocinha colocada sempre em situações muito humilhantes. Começando com a relação abusiva em família e continuando com um casamento muito esquisito. OK. Trailer abaixo:
Segundo o ANN, o vídeo mostra a música tema do filme, "Tapestry", do grupo Snow Man. Ren Meguro do Snow Man será Kiyoka, marido da mocinha, e Mio Imada fará o papel de Miyo. Ayuko Tsukahara é a diretora do filme e o roteiro é de Tomoe Kanno, ou seja, duas mulheres no controle do filme. A estreia é em 17 de março. Já o anime ainda não tem previsão.. O mangá é publicado na revista Gangan Online e tem como autoras Agitogi Akumi (roteiro) e Kousaka Rito (arte).
1 pessoas comentaram:
Comecei a ler o mangá faz um tempo e apesar de não ter nada de novo, achei bem cativante bom para passar o tempo.
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