Ōoku (大奥) já se tornou a obra de Fumi Yoshinaga com maior número de adaptações para live action (cinema e dorama) e está previsto para janeiro um dorama adptando vários arcos do mangá original, que conclui sua jornada em 2020. Se você visita o Shoujo Café com regularidade sabe que eu resenhei os 19 volumes, parte dos liveactions e criei uma tag para a série, que é uma das minha sfavoritas. Teve até Shoujocast sobre o primeiro filme, isso na época em que o programa era um podcast mesmo. O ponto de partida da série é o seguinte:
Início do século XVII, uma doença desconhecida se abate sobre o Japão e mata 4/5 da população masculina do país. Chamada de varíola vermelha, ela é fatal em quase todos os casos e ceifa principalmente a vida dos mais jovens. Com tão poucos homens, as mulheres precisam assumir as funções masculinas em uma sociedade patriarcal, em um primeiro momento, de forma temporária, mas, com o passar do tempo, a coisa se torna permanente. Para impedir que o Japão seja invadido, cria-se a política de fechamento, Sakoku (鎖国), que limita ao mínimo o contato do país com o exterior, mantendo o segredo sobre o problema que assola o país. Com o passar do tempo, no entanto, a doença começa a ceder e as intrigas políticas terminam por recolocar os homens no comando com um esforço enorme para que o chamado Shogunato das mulheres seja apagado da memória das pessoas e dos registros históricos. Até o momento, temos o elenco principal dos três primeiros arcos a serem adaptados, e que já tinham recebido live action antes:
Fase 3: Tsunayoshi Tokugawa (Riisa Naka) e Emmonosuke (Koji Yamamoto).
Agora, com os protagonistas das três fases reveladas, sabemos que não optaram, como na adaptação anterior, por colocar o mesmo ator no papel de Arikoto e Emmonosuke. No mangá, ambos são considerados muitos parecidos fisicamente, embora, com personalidades bem distintas. Olhando assim, só a propaganda com o elenco posando, não vou falar nada, porque a atuação nas séries antigas me pareceram muito convincentes. Temos, também, o primeiro trailer, mostrando a primeira fase, que se passa setenta, oitenta anos depois da fase dois, que é como um flashback, a leitura dos anais a pedido de Yoshimune, que nada sabia sobre o fato das mulheres não terem estado no poder desde sempre (*nessa parte a historiadora aqui quer dar um berro pelo absurdo*), ainda que houvesse reminiscências estranhas, como a manutenção dos títulos no masculino.
||◤ ◥||
— ドラマ10「大奥」 (@nhk_oooku) December 21, 2022
#大奥 予告動画
||◣ ◢||
⚔8代 徳川吉宗×水野祐之進 編
1分PR動画を公開!#ドラマ10大奥#中島裕翔 #風間俊介 #白石聖 #石橋蓮司 #冨永愛 #貫地谷しほり #片岡愛之助 ほか pic.twitter.com/wBQ9NnsRDn
Além do trailer e das fotos que foram publicadas no Comic Natalie, temos uma entrevista dada pela ex-modelo e atriz Ai Tominaga sobre a série para a revista Vogue. Farei um resumo do que entendi com o meu japonês precário e o Google Translator.
Tominaga começa falando que se sente estranha sendo uma modelo e atuando como uma shogun de 300 anos atrás. Em seguida, ela recorda que Yoshimune fez várias reformar com o objetivo de cortar gastos, inclusive no vestuário, que ela não usava quimonos de seda, mas de algodão e que tentando ser austera, ela acabou criando moda, também. A seguir, ela fala que seu interesse em história sempre foi pelo final do Shogunato, Shinsengumi e Sakamoto Ryoma, e, não, pela época de Yoshimune, mas que ela começou a pesquisar a genealogia dos shoguns Tokugawa. A seguir, ela fala que dizem que "a história é feita pelos vencedores", mas que existe sempre um lado oculto que não aparece nos livros. (*isso, claro, é conversa de quem só tem o conhecimento escolar da disciplina, que fique claro*) Ela fala que a cena que ela estava mais ansiosa para gravar é a do corredor, quando Yoshimune escolhe o primeiro sujeito com o qual vai transar sem saber que, segundo a tradição que vinha de Iemitsu, este homem deveria morrer. Por fim, ela disse que visitou a província natal de Yoshimune, Wakayama. Basicamente, é isso.
0 pessoas comentaram:
Postar um comentário