Mês passado comentei sobre o mangá Kami-sama no Iru Ie de Sodachimashita ~Shūkyō 2-Sei na Watashi-tachi~ (「神様」のいる家で育ちました~宗教2世な私たち~) da mangá-ka Kikuchi focado nas experiências e testemunhos de crianças que sofreram doutrinação religiosa pesada de seus pais e que foi retirado de circulação a partir do momento em que a seita Happy Science (幸福の科学, Koufuku-no-Kagaku). Há quem possa dizer que a autora é que se recusou a aceitar as críticas, afinal, primeiro retiraram o capítulo sobre a Happy Science, somente e "solicitaram" que a mangá-ka revisasse a série, porque ela estava dando muito peso para as falas dos filhos, quando, muito provavelmente, eram somente casos de choque geracional, isto é, crianças que crescem e questionam as crenças do pai. A autora disse que seu trabalho era sério, que ela pesquisava muito, e que os editores e a Shueisha não tinham deixado o que queriam muito claro. Se qusier responsabilizar a autora pela retirada do mangá, OK, a tia velha aqui lê a coisa como censura e, talvez, assédio moral mesmo. OK, sigamos.
A Happy Science é muito poderosa, isso eu escrevi em meu post original, pois bem, eles estão lançando no mercado norte-americano um novo filme animado longa metragem com dublagem em inglês, uma forma muito eficaz de aumentar o alcance do seu material. Citando o ANN, "Tubi começou a transmitir The Laws of the Universe: The Age of Elohim (Uchū no Hō: Elohim-hen), o mais novo filme da série de filmes The Laws of the Universe da controversa organização religiosa Happy Science (Kōfuku no Kagaku). na terça-feira, com dublagem em inglês. A dublagem apresenta membros do elenco que retornam dos filmes anteriores. O filme estreou em 8 de outubro e vendeu cerca de 170.000 ingressos ganhando mais de 200 milhões de ienes (cerca de US$ 1.756.000) em seus primeiros três dias. (...) Uchū no Hō: Elohim-hen é o segundo filme de uma trilogia planejada. The Laws of the Universe: Part 1 estreou no Japão em outubro de 2018. O Eleven Arts Anime Studio sediou a estreia mundial do filme com uma dublagem em inglês no Awareness Film Festival em Los Angeles no início daquele mês." Está bom para vocês?
Esse tipo de notícia, a primeira e a segunda, me fazem ficar com um sorriso debochado no canto da boca, porque volta e meia vejo o povo dizendo que japoneses são pouco religiosos e que essa coisa de igreja com projeto de dominação mundial é uma peculiaridade de países atrasados. Tipo o nosso, sabe? Enfim, vocês acham que essa seita iria somente reclamar do mangazinho e não iria ligar para as pessoas certas, nos lugares certos? Enfim, o trailer está aí embaixo, a animação parece ser de qualidade.
3 pessoas comentaram:
É que essas pessoas que falam de religião em "países atrasados" não fazem ideia de como é nos Estados Unidos. Eu vejo muitos twitters em inglês de gente que conta de suas experiências com religião por lá, alguns grupos religiosos estão pregando de novo a abstinência sexual, com os argumentos mais absurdos! Noelle Stevenson fez uma crítica pesada ao cultismo religioso em She-Ra, a nave do vilão Horde Prime é toda desenhada no estilo de uma igreja, com cânticos e "cura" de personalidade. Baseado na própria experiência religiosa... e como elu é de gênero neutro e casadu com uma mulher (Dana Terrace, que tbm critica religião em A Casa da Coruja), pode imaginar o que passou na juventude.
Ah, Helena! Os Estados Unidos não é bem um país desenvolvido. Para essas questões, então... 😆
Quando tinha onze anos, eu assisti As Leis do Sol, pensava que era um anime cabeça, inteligentão filosófico a la Evangelion, mas depois de um tempo, fui assistir novamente e descobri que era de uma seita K. Gostava da mistureba das religiões, cristã, budista, taoista, mas nunca pensei que fazia parte de um culto, porém gostei da experiencia de assistir o anime, mas né, não é para levar a serio. Afinal, um anime que diz que a terra foi povoado por alienígenas antes dos humanos, isso é muita teoria da conspiração.
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