quinta-feira, 10 de março de 2022

Buffy, a Caça Vampiros completa 25 Anos e continua muito divertida

 

Vinte Cinco anos atrás estreava uma das séries mais icônicas dos anos 1990, Buffy, a Caça Vampiros.  Não lembro bem quando assisti pela primeira vez, se em alguma tarde de sábado na Globo e a série era uma bobagem muito divertida.  Buffy, tinha sido criada como um live action para, mais tarde, se tornar uma série na qual a personagem título (Sarah Michelle Gellar) se mudava com a mãe, Joyce Summers (Kristine Sutherland), para uma cidadezinha e descobria que era uma caçadora de vampiros, que tinha nascido para isso, quando a sua antecessora morreu.  

A heroína não se empolga muito com a ideia, afinal, ele queria curtir sua adolescência, mas termina aceitando Giles (Anthony Stewart Head), o bibliotecário da escola,  como seu mentor e fazendo amigos, os esquisitos da escola, Xander (Nicholas Brendon) e Willow (Alyson Hannigan), assim como uma antagonista, Cordelia (Charisma Carpenter), que, mais tarde, termina sendo incorporada ao grupo, que passou a ser chamado de Scooby Gang em vários momentos.  E, sim, Buffy, a caçadora, acaba fascinada por um misterioso vampiro chamado Angel (David Boreanaz)A primeira temporada, em especial, apresentou os vampiros mais fracos que eu já tinha visto.  


Neste início, Willow era apaixonada por Xander, que sonhava com Buffy e era esnobado por Cordelia, que desdenhava o que queria comprar.  Daí, introduziram Oz (Seth Green), já na segunda temporada, para fazer par com Willow.  O rapaz, descobriremos depois, é um lobisomem.  Mas os rolos amorosos das quatro personagens ganharam uns tons meio complicados, com gente saindo magoada, muito aliás.  Nesta fase, Buffy mostra aquelas dúvidas e dificuldades da adolescência.  Já a protagonista vive o amor impossível com seu vampiro misterioso, que fugia a todo custo de ter qualquer intimidade com ela.

A primeira temporada fez sucesso e veio a segunda, uma das melhores de todas.  Ela introduziu os vampiros ex-amigos de Angel, Drusilla (Juliet Landau) e Spike  (James Marsters).  A segunda temporada ainda tinha episódios bobinhos, mas introduziu o melhor vilão da série inteira, Angelus.  Quem era ele?  O próprio Angel que acaba perdendo a sua alma ao ter um único e genuíno momento de prazer e verdadeira felicidade com a heroína.  Angel estava amaldiçoado e tinha consciência de todos os seus malfeitos da época de vampiro vida louca, como Angelus, ele lembrava e não se importava, queria era continuar destruindo vidas. Ele e Buffy transaram e isso provocou muita dor e sofrimento para muita gente.  Angel termina se salvando, mas o preço foi caro para ambos.  Esses castigos ligados ao sexo são bem moralistas, mas, enfim, é um detalhe e Angel mal era melhor que sua versão boazinha.

A terceira temporada foi irritante, não gosto mesmo, a quarta a mais fraca, salvo pela sétima, que não vi e não tenho como comentar.  Já a quinta temporada teve um episódio muito bom com Dracula, o genuíno, aparecendo para mostrar o que era um vampiro de verdade.  Além disso, Buffy ganhou uma irmã e gosto muito de Dawn (Michelle Trachtenberg), mas perdeu a mãe.  Nesta temporada Willow, que de moça nerd acabara se tornando uma poderosa bruxa, se descobrira bissexual, ou lésbica, e estava namorando Tara  (Amber Benson).  Tara, que também era bruxa, ajuda Willow a tentar superar o seu crescente vício em magia.  Elas eram um ótimo casal, mas tiveram um trágico fim na irregular sexta temporada e Willow quase destruiu o mundo.  

A morte de Tara decepcionou muita gente, porque é meio que o reforço de um tropo que é o de negar a felicidade a um casal que não seja heteronormativo e, claro, vem com o combo da mulher poderosa que enlouquece.  Ficou feio, eu diria. Ainda na quinta temporada, Spike e Buffy se tornam um casal e, bem, ele é melhor que Angel em tudo, inclusive David Boreanaz, um ator muito limitado, não se compara em talento à James Masters.  As cenas de Spike e Buffy eram divertidas e sensuais, também.  Na sexta temporada, um dos episódios memoráveis foi Once More With Feeling, que foi todo musical.

Enfim, queria marcar o aniversário da série.  Esses dias estava revendo alguma coisa da segunda temporada de Buffy no Globoplay e nem me recordava dessa história de 25 anos da série.  Bem, Buffy tem algo de trash, mas é cativante e apresentou uma heroína forte e de ação em um momento no qual elas não eram tão frequentes.  Não considero uma série feminista, mas ela vendia aquela ideia de girl power, além da importância da amizade e impactou bastante as crianças e adolescentes e foi um divertimento simpático para adultos jovens, como eu.  E Buffy rendeu um spin-off, a série Angel, além de quadrinhos e outros produtos.  Logo abaixo, um vídeo com o reencontro comemorativo do elenco:

1 pessoas comentaram:

Achei interessante Buffy coexistir com os imortais... apesar de ser caçadora...

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