Vinte Cinco anos atrás estreava uma das séries mais icônicas dos anos 1990, Buffy, a Caça Vampiros. Não lembro bem quando assisti pela primeira vez, se em alguma tarde de sábado na Globo e a série era uma bobagem muito divertida. Buffy, tinha sido criada como um live action para, mais tarde, se tornar uma série na qual a personagem título (Sarah Michelle Gellar) se mudava com a mãe, Joyce Summers (Kristine Sutherland), para uma cidadezinha e descobria que era uma caçadora de vampiros, que tinha nascido para isso, quando a sua antecessora morreu.
A heroína não se empolga muito com a ideia, afinal, ele queria curtir sua adolescência, mas termina aceitando Giles (Anthony Stewart Head), o bibliotecário da escola, como seu mentor e fazendo amigos, os esquisitos da escola, Xander (Nicholas Brendon) e Willow (Alyson Hannigan), assim como uma antagonista, Cordelia (Charisma Carpenter), que, mais tarde, termina sendo incorporada ao grupo, que passou a ser chamado de Scooby Gang em vários momentos. E, sim, Buffy, a caçadora, acaba fascinada por um misterioso vampiro chamado Angel (David Boreanaz). A primeira temporada, em especial, apresentou os vampiros mais fracos que eu já tinha visto.
A primeira temporada fez sucesso e veio a segunda, uma das melhores de todas. Ela introduziu os vampiros ex-amigos de Angel, Drusilla (Juliet Landau) e Spike (James Marsters). A segunda temporada ainda tinha episódios bobinhos, mas introduziu o melhor vilão da série inteira, Angelus. Quem era ele? O próprio Angel que acaba perdendo a sua alma ao ter um único e genuíno momento de prazer e verdadeira felicidade com a heroína. Angel estava amaldiçoado e tinha consciência de todos os seus malfeitos da época de vampiro vida louca, como Angelus, ele lembrava e não se importava, queria era continuar destruindo vidas. Ele e Buffy transaram e isso provocou muita dor e sofrimento para muita gente. Angel termina se salvando, mas o preço foi caro para ambos. Esses castigos ligados ao sexo são bem moralistas, mas, enfim, é um detalhe e Angel mal era melhor que sua versão boazinha.
A terceira temporada foi irritante, não gosto mesmo, a quarta a mais fraca, salvo pela sétima, que não vi e não tenho como comentar. Já a quinta temporada teve um episódio muito bom com Dracula, o genuíno, aparecendo para mostrar o que era um vampiro de verdade. Além disso, Buffy ganhou uma irmã e gosto muito de Dawn (Michelle Trachtenberg), mas perdeu a mãe. Nesta temporada Willow, que de moça nerd acabara se tornando uma poderosa bruxa, se descobrira bissexual, ou lésbica, e estava namorando Tara (Amber Benson). Tara, que também era bruxa, ajuda Willow a tentar superar o seu crescente vício em magia. Elas eram um ótimo casal, mas tiveram um trágico fim na irregular sexta temporada e Willow quase destruiu o mundo.
A morte de Tara decepcionou muita gente, porque é meio que o reforço de um tropo que é o de negar a felicidade a um casal que não seja heteronormativo e, claro, vem com o combo da mulher poderosa que enlouquece. Ficou feio, eu diria. Ainda na quinta temporada, Spike e Buffy se tornam um casal e, bem, ele é melhor que Angel em tudo, inclusive David Boreanaz, um ator muito limitado, não se compara em talento à James Masters. As cenas de Spike e Buffy eram divertidas e sensuais, também. Na sexta temporada, um dos episódios memoráveis foi Once More With Feeling, que foi todo musical.
Enfim, queria marcar o aniversário da série. Esses dias estava revendo alguma coisa da segunda temporada de Buffy no Globoplay e nem me recordava dessa história de 25 anos da série. Bem, Buffy tem algo de trash, mas é cativante e apresentou uma heroína forte e de ação em um momento no qual elas não eram tão frequentes. Não considero uma série feminista, mas ela vendia aquela ideia de girl power, além da importância da amizade e impactou bastante as crianças e adolescentes e foi um divertimento simpático para adultos jovens, como eu. E Buffy rendeu um spin-off, a série Angel, além de quadrinhos e outros produtos. Logo abaixo, um vídeo com o reencontro comemorativo do elenco:
Watch the #BuffyTheVampireSlayer cast reminisce and discuss the impact of the beloved show. pic.twitter.com/tgAhNbZQ8A
— Entertainment Weekly (@EW) March 10, 2022
1 pessoas comentaram:
Achei interessante Buffy coexistir com os imortais... apesar de ser caçadora...
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