domingo, 12 de setembro de 2021

Exposição comemorativa dos 50 anos de carreira de Yukari Ichijo volta a ser aberta no Japão


Yukari Ichijo é uma das grandes mangá-kas dos anos 1970 e continua trabalhando.  Ichijo estreou em 1967 com Yuki no Serenade (雪のセレナーデ) e ganhou o prêmio de estreante da revista Ribon, o mesmo mangá foi relançado no ano seguinte e, normalmente, 1968 aparece como seu ano de estreia profissional, por isso, a exposição que aparece anunciada no Comic Natalie foi apresentada a primeira vez em 2018. Em 1986, ela recebeu o Prêmio Kodansha Manga por shoujo pelo Yuukan Club (有閑倶楽部), que segue sendo um dos seus maiores sucessos, e teve dois OAVs em 1991 e um dorama em 2007, mesmo ano em que a autora recebeu o Prêmio de Excelência do Japan Media Arts Festival por Pride (プライド), que teve filme live-action em 2009.  Em 1986, ela se transferiu da revista Ribon para a Chorus, hoje, Cocohana.  

Outro de seus mangás josei, Tadashii Renai no Susume (正しい恋愛のススメ), iniciado em 1995, teve dorama dez anos depois e com trinta capítulos.  Já um dos seus shoujo de maior sucesso, Designer (デザイナー), de 1974, teve dorama também em 2005, mas com 40 episódios.  Ele foi exibido no horário do início da tarde e que normalmente é voltado para as donas de casa.  Acredito que a aposta era atrair as mulheres que leram o mangá da Ribon quando da primeira publicação, ou em alguma das outras.  Um mangá de Ichijo que eu gosto bastante é Maya no Souretsu (摩耶の葬列), que é de mistério, com algo de horror, vingança e é um dos primeiros yuri, também.  É isso, quase um roteiro para um Shoujocast, Yukari Ichijo é uma daquelas autoras que pouco foi publicada fora de seu país, infelizmente.  Segundo o Comic Natalie, a exposição ficará aberta de 18 de setembro até 21 de novembro no Kitakyushu Manga Museum em Fukuoka e seguirá regras especiais por causa da pandemia.

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