Mais uma vez e em menos de uma década, segundo o Sora News, a Suprema Corte Japonesa determina que a partir do casamento o casal deve compartilhar o mesmo sobrenome. Pode ser o do marido, ou o da esposa, mas tem que ser o mesmo para efeito legal. Um grupo de casais da cidade de Tokyo tinha provocado a Suprema Corte argumentando que era contra a lei negar a um cidadão japonês o direito de manter o seu nome de família depois do casamento. A decisão majoritária da corte, no entanto, "(...) decidiu que a exigência de que os casais tenham o mesmo sobrenome não viola a constituição". O SN informou que há duas juízas mulheres, porque certamente serão as mulheres a ter que abrir mão do seu nome, entre os 11 membros da Suprema Corte, uma votou pela constitucionalidade e a outra, pela inconstitucionalidade.
Em 2016, fiz um post sobre uma professora que foi obrigada pela Justiça a usar o nome do marido. Ela queria manter o nome de solteira por razões profissionais, mesmo que, nos documentos, usasse desde 2013, o nome do esposo. A escola na qual lecionava desde 2003 se recusou a aceitar que ela continuasse usando seu nome profissional. A professora entrou na Justiça contra a escola e perdeu. De lá para cá, nada mudou.
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