Ontem, aconteceu mais um crime por motivações misóginas. A vítima foi a jovem Ingrid Oliveira Bueno da Silva de 19 anos. Conhecida como Sol, a garota era jogadora de Call of Duty e integrante da FBI E-Sports. Ao que parece, Sol conheceu o assassino, Guilherme Alves Costa, 18 anos, um mês atrás e aceitou ir jogar na casa dele em Pirituba. Lá, a moça foi morta pelo rapaz que, ao ser preso, justificou o crime dizendo que ela teria atravessado seu caminho. Só que Guilherme gravou a cena do crime e a distribuiu por e-mail junto com um livro com 52 páginas na qual contava as motivações e o planejamento do crime. Não há dúvida, pelo menos para mim, que ele pertence a algum chan onde deve ter antecipado o que faria e recebido suporte.
Eu não estaria fazendo esse post, porque tive que ir atrás de informações e links (*tropecei, inclusive, em uma matéria que chamava o assassino de "estudante" e a vítima de "mulher", infantilizando e reforçando o caráter adulto da outra, quando eram ambos adolescentes*), se não tivesse visto no site da Lola que o celerado havia enviado um e-mail para ela ontem, além disso, ela, uma famosa militante feminista, recebera três ligações anônimas. Como não conhecia o sujeito, ignorou o e-mail e nao abriu os arquivos. Lola está com a mãe internada e tem mais o que pensar. Pois bem, agora à tarde, a Lola descobriu que o sujeito era o assassino. A morte de Sol já foi um evento tristíssimo, mas veja o nível de perversidade desses sujeitos que odeiam mulheres. Tentei repassar o link do texto da Lola no Facebook, mas ele está bloqueado no Facebook, assim como o Shoujo Café, aliás.
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