Meu marido me sugeriu a animação, que está logo ali embaixo, e decidi dividir com vocês. A autora da animação, se bem entendi, é coreana. E não se trata de atacar seu gosto por Kpop, mas evidenciar que os astros que pulam, dançam, cantam etc. são adolescentes submetidos a toda uma série de violências, pequenas e grandes, são produtos de uma indústria cultural dentro de um modelo capitalista de exploração. Um projeto que tem apoio e estímulo estatal, muito bem sucedido, aliás. Mais ainda, trata-se de um funil. Alguns conseguem o estrelato, mas a maioria fica pelo caminho MESMO, ou são destruídos no processo, ou pelo sistema. E não é por culpa deles, ou delas. O vídeo abaixo:
É importante divulgar esse material por vários motivos. Umas semanas atrás estavam circulando matérias sobre uma brasileira que conseguiu se tornar uma estrela do K-Pop. Ótimo para ela, espero que seja feliz. Agora, um pouco antes disso, foi revelado, também, sobre canalhas que estão enganando meninos e meninas brasileiros na internet, oferecendo a possibilidade de contratação por uma das agências da Coreia do Sul só que, na verdade, eles e elas estão sendo aliciados pelo tráfico de pessoas, isto é, escravidão sexual, ou tráfico de órgãos, os aguarda. Cuidado, então.
Ainda no tema, a Netflix colocou no seu catálogo um documentário sobre o grupo Black Pink chamado BlackPink: Light Up The Sky, mas que circula pela indústria do K-Pop entrevistando vários indivíduos ligados ao meio, isto é, produtores, artistas, empresários, agentes etc. Não o assisti, mas o documentário já recebeu algumas críticas.
Por fim, o excelente canal chamado Coreaníssima tem um vídeo sobre o percurso para se tornar uma estrela do K-Pop, também, vale assistir. E, se você não conhece ainda, há Perfect Blue (パーフェクトブルー), longa animado japonês já antigo sobre as idols do país e como elas são descartáveis e sua carreira pode ser de curta duração e cheia de pressões. Recomendo muitíssimo.
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