Anteontem, o Canal do Paulo Rezutti postou um vídeo sobre o amor do Príncipe Maximiliano da Áustria pela Princesa Maria Amélia, filha de D. Pedro I com sua segunda esposa, a Imperatriz Amélia. Quem conta a história, da qual eu conhecia somente uma pequena parte, é a pesquisadora Cláudia Thomé Witte, especialista na vida da Imperatriz Amélia.
Para um Habsburgo, ele era bem apessoado.
Eu sabia que a Princesa Amélia e o Príncipe Maximiliano iriam ficar noivos, mas que a morte prematura dela acabou com os planos que estavam sendo desenhados desde a infância dos dois. A jovem contraiu tuberculose e morreu aos 21 anos, deixando o príncipe inconsolável. Agora, que ele guardou a jovem na memória até o seu último momento, eu não sabia. Estou postando como um exemplo extremado desse amor romântico idealizado do século XIX e porque foi belamente contado. A parte dos beija-flores e do anel, em especial, foram bem tocantes.
Maximiliano veio ao Brasil buscar beija-flores.
Mas não estou defendendo monarquia, tampouco estou com pena do destino do Príncipe Maximiliano que embarcou, porque quis, nessa canoa furadíssima que foi a experiência imperialista francesa no México. Maximiliano, que era um homem adulto, teve o que procurou por aceitar as propostas indecentes do cretino do Napoleão III (*Desse, eu não gosto mesmo*). Aliás, como era comum no século XIX essa história de perguntar se havia um príncipe sobrando para se meter a ocupar algum trono perigoso. Fizeram bem, D. João VI e, mais tarde, a Rainha Vitória, em se negar a emprestar um filho para sentar no trono da Grécia.
Maximiliano acabou se casando com uma princesa belga.
Retornando ao ponto, a minha pena vai para a Princesa Carlota, que se casou com ele e deve ter tido que lutar inutilmente contra um fantasma. Depois do vídeo, duvido até que o casamento tenha sido consumado. Enfim, o vídeo está aí embaixo, para quem quiser assistir. E recomendo o canal do Paulo Rezutti, é muito bom.
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