sábado, 16 de maio de 2020

Coronavírus: Um pouco de humor feminista na pandemia



O pai com um boné MAGA (Make America Great Again) com o lema da campanha de Trump, uma camisa dizendo "COVID é uma mentira", mas com uma máscara. Talvez, o estado da federação exija, então dou um desconto, mas parece mais com os sujeitos que puxaram uma manifestação contra o isolamento social na Paraíba, mas argumentaram que não podem ir depor na delegacia por medo de contaminação.

A filha estende para o pai uma placa com o lema feminista "Meu corpo, minha escolha", vários infelizes protestando nos EUA contra o isolamento tem se apropriado da frase, e a moça diz "Ei, pai! Se você está saindo para protestar, você pode usar minha placa..."

"Meu corpo, minha escolha.  Eu escolho trabalhar."
De dentro do carro, é fácil.

Nos Estados Unidos, nos protestos contra o isolamento social, tem sido comum que muitos sujeitos se apropriando de um slogan feminista "My Body, My choice" (*"Meu corpo, Minha Escolha") que normalmente está associado à descriminalização do aborto, ou sua regulamentação.  


Do lado das mulheres: "Pró-escolha! Meu corpo Minha escolha. 
Mulheres são pessoas"" Do lado dos homens
"Meu corpo, minhas escolhas".  No letreiramento:
"Então, rapazes, vocês são os novos pró-escolha?"
Esse uso, aponta para a dupla moral de certos sujeitos em relação aos direitos das mulheres.  Elas não podem interromper um processo (*com as devidas regulamentações*) que acontece dentro do seu próprio corpo, deve ser impedido e elas punidas, ainda que o feto dependa, especialmente em estágios iniciais, do corpo feminino para existir.  Agora, eles podem contaminar outras pessoas, ou empurrar os mais vulneráveis para uma possível morte por falta de leitos em hospital, porque seu suposto direito vem primeiro.  



"Sua liberdade termina onde meu nariz começa."
Na camisa do sujeito está escrito: Re-abra.
Como não temos nenhuma sociedade anarco capitalista em funcionamento (*e espero que a pandemia ensine que elas são impossíveis*), digo o seguinte, em uma democracia liberal, nenhum direito é absoluto, especialmente quando coloca em risco a sociedade como um todo.  E isso nada tem a ver com comunismo, mas com o pensamento de gente como Locke e outros pais do liberalismo político.

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