Ontem consegui terminar o primeiro capítulo do anime de Otome Game no Hametsu Flag shika nai Akuyaku Reijou ni Tensei shite shimatta... (乙女ゲームの破滅フラグしかない悪役令嬢に転生してしまった…), ou My Next Life as a Villainess: All Routes Lead to Doom!, um dos animes shoujo da temporada. Eu estava meio sem paciência, porque a ansiedade fruto da quarentena e do momento em que vivemos é grande e dificulta a minha concentração, e parei várias vezes. A série já está no capítulo #5. Enfim, é divertido o negócio. Pode ser uma série interessante de acompanhar nesse momento em que vivemos.
O nome em português poderia ser mais ou menos "Eu reencarnei em um jogo Otome como uma vilã com apenas caminhos que levam à destruição". Mas por que isso? Bem, Katarina Claes tem oito anos e é filha de um duque. Mimada, insensível, no dia em que ela é apresentada ao seu futuro marido, o Geordo Stuart, ela sofre um acidente e bate a cabeça. O menino se sente responsável e decide que não pode romper a aliança. Já Katarina, bem, ela se lembra da sua vida passada...
Katarina criança e os NPCs. |
Um dia, Katarina viveu na Terra e era uma adolescente de 17 anos. Uma otaku viciada em jogos de relacionamento. O último jogo que ela jogou chamava-se Fortune Lover. A vilã do jogo se chamava Katarina Claes. À caminho da escola, Katarina se acidentou e morreu. Não sabemos nesse primeiro capítulo de maiores detalhes, mas uma coisa ela sabe, sendo vilã do jogo, ou ela morre, ou vai para o exílio e morre lá, porque, bem, ela é uma ojousama mimada que não consegue sobreviver sem um séquito de empregados.
Katarina fica super confusa no início, mas começa a colocar o pé na situação. Ela não é a heroína do jogo, quando ela tiver 15 anos e for para a escola onde a ação acontece, independentemente de qual cara (*é um jogo de namoro, afinal*) a mocinha escolher, ela irá morrer, ou ser exilada. O que ela pode fazer para se salvar?!
Katarina menina e adolescente com os NPCs. |
Por conta disso, afinal, ela não quer morrer de novo, ela decide tentar mudar o seu destino. De repente, conquistar todos os sujeitos, os NPC (non-player character) do jogo para que eles não olhem para a mocinha-jogadora e ela sobreviva. Outra opção seria desenvolver suas habilidades de luta, porque na opção em que a mocinha do jogo escolhe Geordo, o noivo de Katarina, a mata com a espada. Ela começa a se esforçar por ser uma pessoa melhor (*por motivos de sobrevivência, claro*), porque ela praticava bullying contra um parente, Keith, que se torna seu irmão irmão adotivo. Ele também é um dos NPC.
Outra coisa que ela faz é estudar mais magia, porque para essa escola do jogo só vão aqueles que tem poderes mágicos. Nisso, as personagens ficam surpresas com o comportamento de Katarina, seja a sua súbita bondade, seja sua aplicação nos estudos e na jardinagem (*seu poder é derivado da terra*), seja por estar se tornando uma tomboy. A mãe da Katarina, por exemplo, parece incorporar as piores características de gênero associadas às mulheres e tanto pai e mãe da menina são nobres que parecem reproduzir comportamentos bem questionáveis. Vamos ver como as coisas seguem.
Acho que há quem queira que a heroína e a vilã formem um casal. |
Nesse primeiro capítulo temos somente crianças em cena, não sei se eles vão virar adolescentes no segundo episódio, mas, enfim, eu acho que eu vou continuar assistindo. E, sim, a Katarina conversa com seus vários "eus" e é uma graça as várias Katarinas tentando decidir qual rumo a menina deveria seguir para sobreviver, porque é uma questão de vida, ou morte. Achei interessante que o anime tenha um humor meio anárquico e use de forma competente metáforas visuais que a gente já viu muitas vezes. A arte da série também é bonita e bem funcional.
O anime é derivado de uma série de novels (*livros*) e light novels (*livros com ilustrações*) de autoria de Yamaguchi Satoru. E há um mangá, também, de autoria de Hidaka Nami, a ilustradora das novels, publicado na revista Wings. Tem scanlations. E aí, está gostando da série?
O anime é derivado de uma série de novels (*livros*) e light novels (*livros com ilustrações*) de autoria de Yamaguchi Satoru. E há um mangá, também, de autoria de Hidaka Nami, a ilustradora das novels, publicado na revista Wings. Tem scanlations. E aí, está gostando da série?
1 pessoas comentaram:
Eu estou assistindo desde o lançamento, curti tanto que até cacei pra ver se tinha manga e descobri que tem novels traduzidos para o inglês na Amazon americana. Estou curtindo, puxa mais pra comédia e essa preocupação exagerada dela em ter um fim horrível. Devo ver até o fim e considerar pegar os novels no futuro.
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