Antes tarde do que nunca, eis o post com as últimas resenhas do ano passado. Como não inclui o trailer do novo Emma entre os filmes, e fiz um post grande sobre ele, deixo o link aqui. É aquilo, como tenho grandes expectativas, se for ruim, a decepção será grande. Aguardemos, não vou falar disso agora. Segue as resenhas faltantes e os comentários:
SÉRIES
Foi divertidíssimo o episódio de DC's Legends of Tomorrow. |
Assisti três séries completas, as três brasileiras. Um recorde. Das três produções, a que mais gostei foi a da Netflix. Coloquei minhas ressalvas, mas tem mais pontos fortes, do que fracos. Aguardo ansiosamente uma segunda temporada sem o Chico, que ele vá para os EUA e não volte mais. A Revolta dos Malês é um material mais que importante e necessário, PORÉM há o tratamento dado às mulheres. Fiquei tão furiosa que nem sei. Se Eu Fechar Meus Olhos Agora é o inverso de coisa mais linda, parece um material muito bom, mas tem pontos mais baixos do que altos.
Gostei bastante da série da Netflix. |
De qualquer forma, foi um ano em que vi pouquinha coisa. Mas isso vem desde 2018. Estou com The Crown atrasada, só vi a primeira temporada e um monte de coisas por assisti. Por exemplo, achei espetacular o primeiro episódio de Gentleman Jack, mas só vi isso, o primeiro episódio. Retomei Cambridge Spies por causa do filme A Espiã Vermelha, mas ainda preciso concluir. E, olha, estímulo para levar adiante existe Tobby Stephens, Tom Holland... Um detalhe curioso, Anthony Blunt, um dos espiões de Cambridge, aparece na terceira temporada de The Crown interpretado pelo mesmo Samuel West. É uma personagem histórica bem curiosa e achei a ideia de pegar o ator uma ideia genial.
Cambridge Spies: vários motivos para assistir. |
DC's Legends of Tomorrow teve resenha, porque houve um episódio especial com a participação de Jane Austen. Foi super divertido, sexy e até pensei em tentar ver a série, mas desisti. De qualquer forma, preciso tentar ver mais coisas, mas falta tempo e disciplina.
NOVELAS
A primeira fase foi excelente. |
Não acompanhei fielmente nenhuma novela em 2019. Pensei em ver Éramos Seis, mas acabei perdendo um pouco do interesse depois que passou a fase das crianças. Não gostei de algumas escolhas feitas e acompanhando as notícias, as decisões de roteiro, sinto pouco impulso para voltar. Gostava muito da versão do SBT, vi alguma coisa no Youtube do que foi feito na Tupi e preferia que mantivessem mais o olho, ou no livro original, ou no roteiro de 1977 da novela. A opção é outra. Comentando a novela no Twitter, percebi que a agressividade da audiência da trama das seis é grande, também. Fazia tempo que não bloqueava tanta gente mal educada.
Assisti ao primeiro episódio de Topíssima graças ao vídeo do canal Coisas de TV. Aliás, eles foram responsáveis por me fazer assistir Amor de Mãe. Enfim, eu prefiro as tramas bíblicas rocambolescas da Record, mas queria que a filha do Bispo Macedo, aquela de quem não precisamos sentir pena porque o pai a impediu de ir além da "high school", parasse de se meter na dramaturgia da emissora. Deixa pra lá, vi o primeiro capítulo e larguei. Amor de Mãe me mantenho assistindo mais ou menos. De férias, no Rio, não tenho como acompanhar nenhuma novela. Júlia monopoliza a TV, a da cozinha não pega a Globo, e não vou assistir no quarto dos meus pais. Também, desisti de assinar o Globoplay agora, porque, bem, a conexão de internet é ruim.
Amor de Mãe me desperta sentimentos conflituosos. |
Devo continuar acompanhando mal e mal, quando voltar para casa. Já estive para comentar a trama da escola, mas acabei deixando para lá. Comparativamente, os fãs de Amor de Mãe são muito educados, se comparados com os de Éramos Seis. Não precisei bloquear ninguém e não fui agredida por nenhum fake com nome de personagens.
ANIME
Vejo pouco anime, comento pouco do que vejo. "Shame on me". De qualquer forma, republiquei esse texto antigo sobre Super Gals, porque o mangá vai voltar dezessete anos depois. Isso é curioso, espero que a autora esteja fazendo a coisa certa.
Assisti mais pela raiva e pelo desaforo mesmo. |
Agora, O Líder só parei para ver o início e resenhar, por causa do escândalo de uns imbecis no Facebook. Comentei que os chineses estavam fazendo a série animada para comemorar os duzentos anos de Karl Marx, que, goste você, ou não, é um dos grandes pensadores do mundo ocidental, e fui acusada de estar fazendo apologia ao comunismo. Achei que era piada e o sujeito efetivamente estava falando sério, outros minions apareceram e, até hoje, a nota da fanpage do Shoujo Café está abaixo do que era por causa desses cretinos.
Enfim, a série é uma peça de propaganda, tinha deixado isso claro no meu post inicial, inclusive. Tem seus méritos, mas é feita para comemorar, promover não somente a figura de Marx, mas fazer a ponte entre as ideias do alemão e a revolução chinesa e a forma como o país se mostra hoje. Achei chatinho, Engels era fofinho e fiquei imaginando coisas BL entre ele e Marx, mas foi só. Larguei. Se estiver a fim de doutrinar alguém, dá para usar, sim. Agora, a animação é muito mediana mesmo. Nada que encha os olhos.
Um dos livros que resenhei. |
LIVROS
E, sim, teve resenha de livro. Duas, muito pouco. A maioria do que leio não é bem assunto para o Shoujo Café, o 1001 Comic You Must Read Before You Die era um caso que se encaixava perfeitamente. Paul Gravett é um estudioso de quadrinhos de altíssima qualidade e mais de seus livros deveriam sair em nosso país. O melhor capítulo sobre shoujo mangá que já li em um livro generalista é de autoria dele.
Cadê a versão de 1949? |
Até poderia fazer mais resenhas, verdade, mas perco o timing e termino deixando para lá. Até recomendo um, ou outro livro, mas sem resenha. Enfim, reli As Três Marias depois de mais trinta anos, acho que daria um excelente shoujo, ou josei mangá, deveriam fazer uma novela seguindo o livro de verdade, ou uma minissérie, não sei. E o texto sobre livros bons e adaptações foi motivado por uma série de questões, mas duas delas são o filme de Little Women, que ainda não pude assistir no cinema, e a novela Éramos Seis. É isso. Devo ter esquecido alguma coisa, mas, agora, só ano que vem.
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