O Sora News trouxa uma matéria sobre o estúdio Opsis especializado em transformar as pessoas em ídolos da cultura pop japonesa dos anos 1980, que os japoneses chamam Bubble Era, quando o Japão era uma das maiores economias do mundo, só perdendo para os Estados Unidos e a Alemanha Ocidental, ou se alternando com ela na segunda posição. Enfim, uma das repórteres do Sora News foi até o estúdio e pediu para ser transformada em Oscar na versão do Teatro Takarazuka.
Bem, se você caiu aqui pela primeira vez, o Takarazuka é um teatro musical japonês formado somente por mulheres. Criado em 1913, ele estava em decadência nos anos 1970 até que A Rosa de Versalhes (ベルサイユのばら) o salvou. Desde a primeira montagem de uma peça baseada no mangá de Ikeda, em 1974, gerações e gerações de atrizes encarnaram Oscar, Maria Antonieta, André, Fersen etc.
Para quem não sabe, também, a JBC lançou o mangá da Rosa de Versalhes no Brasil. Trata-se de um dos maiores clássicos dos quadrinhos japoneses e que ajudou a revolucionar o shoujo mangá trazendo para as revistas para meninas a temática histórica. A Rosa de Versalhes conta a história caçula nascida em uma família de militares e que seu pai, sem esperança de ter um filho homem, decide educa-la como se fosse um rapaz.
Oscar, este é seu nome, se torna comandante da guarda de Maria Antonieta, a trágica rainha da França. A série foi publicada entre 1972 e 1974. Fiz as resenhas dos volumes 1 e 2. Recomendo muito a série para qualquer um que se interesse por mangá, por História e pela história dos quadrinhos, claro.
Na matéria do SN há muitas fotos, um passo-a-passo da transformação. Se você quiser ver todas elas, visite o Sora News. Eu só coloquei uma amostra aqui no post. O site fez uma matéria anterior sobre o estúdio, se quiser visitar, é só clicar neste link.
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