Dia desses, passei pela banca de jornal, a única que ainda vende mangás mais ou menos perto da minha casa, e vi que a Panini está publicando um mangá chamado Moriarty - O Patriota, ou Yuukoku no Moriarty (憂国のモリアーティ). De autoria de Ryousuke Takeuchi (roteiro) e Hikaru Miyoshi (arte), a série é publicada na JUMP SQ e tenta recontar os fatos a partir da perspectiva do vilão, o nêmesis de Sherlock Holmes, Moriarty.
Enfim, como tudo que Sir Arthur Conan Doyle criou é domínio público faz tempo, as pessoas podem fazer o que quiser de suas personagens. Às vezes ,funciona, às vezes, não. Por exemplo, Moriarty já foi apresentado em uma obra como criação da mente perturbada de um Sherlock Holmes viciado em cocaína. Em um seriado de TV relativamente recente, Moriarty era, na verdade, uma das facetas de Irene Addler, como se isso fosse uma forma de empoderar a personagem. Sim, as últimas visitas ao universo de Holmes, adoram maltratar Irene, enfim... No caso deste mangá, que já passou do volume #10, Moriarty é um órfão e é adotado junto com um irmão menor pela família do mesmo nome. Por motivos, que não vou desfiar, o garoto cresce e se torna a mente poderosa que enfrentou Holmes, mas as suas motivações não seriam as que o detetive aponta, mas destruir o opressor sistema de classes britânico, incluindo no pacote a própria família que o adotou. Presta? Não sei, mas vai ter anime em 2020.
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