Orgulho & Preconceito é o livro mais famoso de Jane Austen. E uma jovem artista chamada Airi Pan publicou parte da arte conceitual de sua versão de Orgulho & Preconceito no Twitter. Segundo ela, seu sonho é poder animar a obra. Fui visitar a página da moça e encontrei um monte de outras ilustrações e estudos do que seria a sua versão de Orgulho & Preconceito. Se ela fizesse um quadrinho, eu iria fazer de tudo para comprar.
A personal project to adapt my absolute favorite Jane Austen book. pic.twitter.com/r4njmZqMdr— Airi (@pix_bun) September 9, 2019
Publicado pela primeira vez em 1813, ele conta a história de Elizabeth Bennet, uma jovem inteligente e observadora, mas sem muitas perspectivas na vida, porque apesar de pertencer à pequena nobreza, seu pai tem cinco filhas para casar, e Fitzwilliam Darcy, um homem rico, solteiro, mas que a moça vê como orgulhoso demais para impressioná-la.
Ele, por sua vez, se interessa por ela, mas sua família um tanto disfuncional o faz se afastar. Obviamente, depois de um monte de páginas, eles se entendem. Ela percebe que ele não é tão orgulhoso e tem muitas qualidades e ele vence sua resistência (*e timidez?*) para finalmente se declarar da maneira certa para a mulher que ama desde a primeira esnobada que lhe deu lá no começo do livro.
Sim, não foram os japoneses que inventaram o tsundere, foi Austen. Não sabe que é isso? É aquela personagem que ama, mas finge que não ama, e pode, a depender da história e do talento do autor, ou autora, se tornar até um tanto agressivo com a pessoa amada. Desdenha, quer comprar, mas negará o quanto puder. De resto, esse foi um resumo bem esquisito de Orgulho & Preconceito, mas, enfim, o livro já virou filme (1940, 2005), série de TV (1967, 1980, 1995, vem outra ano que vem, etc.), filme alternativo (indiano, gay, com elenco negro etc.), websérie nos dias atuais, musical (do Takarazuka, inclusive), quadrinho (inclusive, mangá), já foi material para fanfic várias vezes (recomendo a série Lost in Austen de 2008, há a novela da Globo, também) etc. Animação nunca vi, mas não coloco minha mão no fogo, porque eu posso ser a desinformada.
O fato é que uma animação de qualidade de qualquer obra de Jane Austen seria muito bem-vinda e os estudos que Airin Pan publicou mostram algo interessante. Ela não foi beber em nenhuma adaptação famosa, e as mais são as de 1995 e 2005, para compor as protagonistas e as duas outras personagens que rascunhou. Ficou algo pessoal, bonito, elegante. Ela fez, também, alguns designers de interiores, além de Pemberley, Londres e outros lugares citados no livro. Está na página dela.
Enfim, repito, adoraria ver uma animação baseada em qualquer obra de Jane Austen e, sim, já é tempo de Orgulho & Preconceito ser animado. Quem sabe a moça realiza o sonho dela um dia? E, bem, se você gosta de Jane Austen, não deixe de ouvir o nosso podcast, eu participo junto com um grupo de mulheres que gosta muito da obra da autora e entende muito mais do que eu do assunto, aliás. 😁
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Adoraria.
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