Não estou acompanhando as reações do fandom da personagem, mas achei interessante a ideia de escalar uma mulher para ser o agente, vejam bem, não um James Bond transformado em mulher, como já tinha visto gente propondo. Que tal transformar o agente em Jane Bond? Isso, não me agradaria. Agora, como James Bond é o agente 007, se ele se aposentasse, outro agente teria que assumir seu lugar. E a ideia do próximo filme de James Bond parece ser essa.
O que sabemos até agora? James Bond, ainda interpretado por Daniel Craig, continua protagonista, só que ele está aposentado. M (Ralph Fiennes), o chefe do serviço secreto, convoca 007 para a ação, quem aparece não é Bond, e sim um novo espião. Na verdade, uma espiã: a atriz britânica Lashana Lynch, que estava em Capitã Marvel no papel de Maria Rambeau.
Hora de se aposentar, certo? |
Até agora, segundo o El País, o que se sabia é que Bond interromperia a aposentadoria quando seu amigo da CIA Felix Leiter − que atualmente é interpretado por Jeffrey Wright, mas já teve vários rostos − lhe pede ajuda. Ainda segundo o jornal, não é a primeira vez que James Bond perde ou renuncia ao seu 007, sua licença para matar (*esse é o significado dos dois zeros*): o último filme da saga estrelado por Timothy Dalton, 007 − Permissão para Matar, gira em torno dessa ideia.
Enfim, o novo filme ainda não tem nome, ele é chamado de Bond 25 e será dirigido por Cary Fukunaga (Jane Eyre/2011). Eu assisti vários filmes de James Bond, a maioria com Roger Moore e alguns com Sean Connery. Acho que vi um com o Timothy Dalton, mas, depois, larguei. Não vi nenhum dos filmes com o Craig. De qualquer forma, essa saída, colocar uma mulher, ainda por cima negra, como agente, é interessante, basta saber como será trabalhada. Ela não deve ser uma Bond Girl, assim torcemos todos.
Ele queria ser James Bond. |
Durante um bom tempo, houve uma campanha e boatos para que um ator negro fosse escalado para o papel e Idris Elba expressou publicamente o seu desejo. Só que as reações racistas foram muitas e Elba terminou declarando seu aborrecimento e admitindo que desistiu de brigar pelo papel. Racismo é uma praga e o caso Ariel está aí fresquinho para que a gente não esqueça disso. De qualquer forma, é bom saber que teremos um 007 negro, ainda que não um James Bond. Falando nisso, queria saber a quantas anda a série francesa para a Netflix com um Arsène Lupin negro e nos dias atuais.
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