Meryl Streep fez 70 anos, hoje. Ela é uma das atrizes mais bem sucedidas do mundo, indicada 21 vezes ao Oscar, vencedora três vezes, é considerada a melhor atriz de sua geração. Na infância, ela desejava ser cantora lírica, mas acabou seguindo outro percurso. Ela estreou no teatro em 1975 e já em 1976, recebeu indicação a um Tony Award.
Em Holocausto. |
Em 1977, ela estreou em um filme televisivo e em 1978, ela recebeu um Emmy Award pela personagem Inga, na série Holocausto. O primeiro papel de Meryl Streep que eu me recordo é exatamente esse, a esposa alemã de um judeu, obrigada a se deixar estuprar pelo guarda do campo onde ele estava preso (*Dachau*) para que seu marido pudesse ter uma vida menos miserável. Em 1979, ela recebeu seu primeiro Oscar, de atriz coadjuvante, por Kramer vs. Kramer. Ela recebeu melhor atriz por A Escolha de Sofia (1982) e por Dama de Ferro (2011). Poderia ter ganhado outros prêmios Oscar e recebeu diversas outras premiações na vida.
Com a diretora em Little Women. |
O melhor é saber que Meryl Streep normalmente está do lado certo das causas importantes, além de ser super simpática. Este ano ela aparecerá em uma produção da Netflix, The Laudromat”, inspirado no escândalo dos Panama Papers, e no elenco já estão listados Gary Oldman e Antonio Banderas. Assistirei, com certeza. Além disso, ela fará a tia March no novo Little Women. Desse, não espero muito, mas irei assistir, com certeza.
3 pessoas comentaram:
Acho que o primeiro filme a que assisti com ela foi O Diabo Veste Prada. Lembro de achá-la linda assumindo seus cabelos brancos com toda a dignidade e elegância. Mas devo confessar que nunca entendera toda a paixão em torno dela até ver A Escolha de Sofia.
Há uma certa aura de estrelas de Hollywood que pouquíssimas atrizes conseguem ter. Penso aqui em Bette Davis, Audrey Hepburn, Grace Kelly... Quando vi A Escolha de Sofia percebi que Merryl Streep havia se colocado no mesmo patamar. Há algo de teatral na interpretação dela, especialmente nas cenas de briga no começo do filme, mas, ao mesmo tempo, uma qualidade de atriz de cinema carregada nas cenas em que ela confessa sua história com a câmera em close-up em seu rosto. As camadas da personagem vão se revelando ao longo do filme até culminar nessa sequência extraordinária que em certo sentido já nos prepara para o final trágico a seguir. Sou apaixonado por esse filme e pela trilha. Ouço a música tema quase todos os dias.
Que ela nos traga ainda muitas belas interpretações e só pare quando realmente não quiser mais trabalhar, e não porque Hollywood não lhe oferece mais papéis. Esse ano ela também está em Big Little Lies. Ela faz a mãe do Alexander Skarsgård. Ainda não comecei essa segunda temporada, mas com certeza verei assim que tiverem saído todos os episódios.
Luiz, faz contato comigo no Messenger. Perdi você. 😞
Mandei mensagem. ^^
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