Há uma crise no mercado editorial brasileiro e ele tem trazido problemas para as nossas editoras. Por outro lado, as questões econômicas parecem ser um incentivo para que se pare de publicar shoujo mangá no Brasil. Pois bem, o nosso Shoujocast vai comentar alguns aspectos dessa questão.
Sim! O Shoujocast voltou e vai, por enquanto, ser a empreitada de uma pessoa só, a Valéria. Estou feliz em poder falar de novo, seria mais moderno abrir um canal do Youtube, mas, como já expliquei, acho que no outro cast, não tenho lugar para gravar e teria mais dificuldades para editar, eu imagino. Abaixo, os links que prometi e outras coisas:
- Pesquisa com os leitores da NewPop - AQUI
- Matéria do Mais de Oito Mil - A Panini deve dar uma parada nos shoujos pra valorizar os shonenzinhos de 22 reais
- Henshin On Line: Novos boxes e sobre a crise do mercado editorial - AQUI (*É o que fala do adiamento do lançamento da Rosa de Versalhes*)
- Podcast do Melhores do Mundo sobre a crise do Mercado Editorial - AQUI (*Não comentei no programa, mas vale ouvir*)
- Henshin On Line sobre o preço dos mangás digitais - AQUI (*Não comentei no programa, mas vale ouvir*)
- Meu texto sobre o Museu Nacional da Quinta da Boa Vista - AQUI
- Para quem quiser comprar a edição digital de Ao Haru Ride:
6 pessoas comentaram:
É por causa disso que resolvi parar de colecionar mangás e vender todos que eu tinha, manterei apenas os do Clamp por enquanto, e a partir de agora vou comprar só originais japoneses. São mais BARATOS, bonitos e não estragam com um espirro. Mangás ;"Gourmetizados" que custam quase uma dia de trabalho não valem a pena.
Fico muito feliz que o Shoujocast tenha voltado de vez.
Shoujocast! ❤
É desalentador o preconceito vigente que o Shoujo sofre no Brasil. Já vi cada título de gosto duvidoso inundando nossas bancas, que deve ter sido publicado devido a uma cláusula no contrato de licenciamento de algum título de destaque... Mas fale em publicar shoujo que aparecerá uma horda de pessoas (na maioria HOMEM) para te explicar por a + b como títulos da demografia não vendem e isso é um destino imutável.
Ps: Nem gosto tanto assim de Ao Haru Ride, mas depois de ouvir o Shoujocast fui na Amazon comprar o mangá. Aliás Aoharaido é como todos os mangás da Io Sakisaka, romance escolar arroz com feijão, bem básico, mas divertidos de se ler. E a mangáka desenha bem, adoro o traço dela.
Há também o podcast recente do Universo HQ com editores.
Que saudade do shoujocast! Não sou de comentar, mas sou uma leitora assídua do blog e tenho até uma participação pequena com um áudio para um shoujocast de dia dos namorados. =]
Enfim, é muito triste ver o caminho que as editoras tem tomado com relação aos shoujos. Eu comecei a ler mangás por scan, o que faço até hoje porque existe muito material que não chegou e nem vai chegar por aqui, mas quando comecei a trabalhar, passei a consumir os matérias que me chamavam a atenção, mesmo os que já conhecia como foram os casos de Fullmetal Alchemist (primeiro scan que li) e de Ao haru ride, que eu já tinha lido inteiro, após terminar o anime, e fiz questão de comprar quando lançaram e não me arrependi pois só as capas da vontade de emoldurar de tão lindas que ficaram. Fiz um texto no meu Facebook quando comprei o último volume de Aoharaido, falando sobre a importância de consumir esse tipo de material legalmente para demonstrar o respeito aos artistas que produzem essas obras e também para incentivar as editoras à trazerem mais títulos relacionados.
Mas agora o que resta é torcer que essa experiência com a venda do material eletrônico seja bem sucedida e que, ao menos dessa forma, ele tragam mais títulos shoujo interessantes, com boa qualidade de imagem e tradução. Eu com certeza consumiria sem problemas, apesar de saber que a alegria de comprar os volumes na banca ou recebê-los em casa e abrir, vai em algum momento ficar perdida lá atrás, no tempo.
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