No último dia 2 de setembro, aconteceu a tragédia do Museu Nacional da Quinta da Boa Vista. Tragédia, sim, porque não há outra palavra que melhor se aplique. Conforme as semanas passam, a indignação, as fake news, o mal estar do (des)Governo Temer diminui. Afinal, quem vai lembrar? Enfim, o nosso maior quadrinista, sim, porque goste dele, ou não, é Maurício de Sousa e sua Turma da Mônica a grande porta de entrada da maioria de nós ao mundo dos quadrinhos. Eu estou com a história no HD esperando o domingo, data que maraca mais uma semana do grande incêndio do nosso maior museu, do lugar onde nossas crianças do Rio de Janeiro, as pobres em especial,
A história, intitulada "Insubstituível", faz parte da Turma do Penadinho, tradicional núcleo que se passa num cemitério e inclui criações mal-assombradas. As páginas foram publicadas na sexta (21), no Facebook da Turma da Mônica, com a hashtag #MuseuNacionalVive. Até a noite deste sábado (22), já chegava a quase 10 mil compartilhamentos.
No fim da história, Dona Morte conclui: "Se alguém chegasse ao nosso cemitério agora e perguntasse 'quem morreu?', eu diria '200 anos de história'. Mas [...] eu vejo que a alma do museu continua aqui, porque a história nunca morre de fato, se a gente mantiver ela viva". Leiam, enfim. São somente seis páginas.
2 pessoas comentaram:
Nossa, agora cheguei a ficar com os olhos marejados. Que história inspirada e bonita, em apenas 6 páginas ainda!
Tenho minhas muitas críticas ao Maurício de Sousa mas ele se tornou quem ele é não foi a toa.
Muito bonita a história. Obrigada por compartilhar.
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