Não vou escrever um textão, não estou com vontade, estou ainda sob o efeito do "boato" sobre A Rosa de Versalhes e estou meio azeda. Só que não queria falar de nada triste. Pensei em listar notícias positivas para o progresso, ou bem estar das mulheres. A Lola falou das novas leis e recomendo que passem no blog dela. Houve a notícia sobre a aluna que passou por gravidez e parto de risco que defendeu o TCC de casa. Tivemos a fofa festa de aniversário de 3 anos com o tema de peitos de mamar. Houve a primeira professora negra do ITA contando sua experiência. A primeira mulher dirigindo a Poli-USP em 124 anos. O relato da capitã que é a piloto do avião presidencial. Para fechar, a espetacular greve feminista na Espanha. Mas o que eu quero deixar é o quadrinho abaixo e uma experiência:
Este quadrinho muito legal, e não consegui descobrir a autoria, mas sei que ele veio daqui. me fez lembrar da tal questão da representatividade, da importância de se ver. Vários anos atrás, quando dava aula na 7ª série (*atual 8º ano*), falei "homens e mulheres das cavernas" e uma aluna se assustou "Havia mulheres nas cavernas?!". É algo tão simples, tão óbvio, ainda assim, a gente nem percebe que quando usa o masculino como suposto universal pode estar apagando as mulheres. Lembrei, também, quando em 2016, uma aluna que nem era minha, me procurou e agradeceu por incluir as mulheres nas aulas do multimídia. Eu as fazia. Tem um post no blog sobre essa experiência. Enfim, pais e mães, professores e professoras, vocês podem fazer diferença na vida de meninas e meninos. Aquilo que falamos, ou não falamos, pode ajudar a tornar esse mundo melhor. Nada de rosas, portanto, vamos refletir e mudar nossas práticas cotidianas.
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