sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Todas as resenhas de 2017 – Parte 1: Cinema


Como sempre, acabo indo ao cinema menos do que gostaria.  Cada vez mais se torna difícil assistir determinados filmes em sua versão legendada.  Os horários nem sempre são bons para mim (*noite, ou fim da tarde*) e, em alguns casos, a sala fica muito longe da minha casa, ou trabalho.  Alguns filmes, supostamente estrearam e eu nem vi, como A Febre das Tulipas, que eu acho que tem o título nacional de Amor e Tulipas. A minha média foi de quase três filmes por mês e não tenho mesmo motivos para reclamar.  Muita coisa que assisto, faço por Júlia.  Há umas animações que eu não olharia por nada, como o de My Little Pony, mas vou com a filhinha.  

As músicas eram o destaque do filme,
mas precisava ter assistido no original, claro.
As únicas duas resenhas que não fiz foram exatamente de filmes que vi com ela, Missão Cegonha, que era alemão e merecia uma resenha, e Big Pai, Big Filho, que parecia aqueles filmes lugar comum para toda a família dos anos 1980 (*não, não tenho saudades*).  É aquilo, nem tudo o que eu quero fazer, eu consigo.  Começando pelas a animações, acredito que as três primeiras que assisti – Moana, A Bailarina e O Poderoso Chefinho – foram as melhores.  A pior, fico entre Emoji e o Big Pai, Big Filho.  Já Lino, primeiro longa brasileiro 3D, foi bem mais ou menos. E A Estrela de Belém encantou Júlia, afinal, tem muitos bichinhos, mas fez  uma lambança grande demais com a questão da gravidez de Maria.  Seguem as resenhas: 

Comentando A Estrela de Belém (The Star, 2017)  
Comentando Lino (Brasil, 2017)  
Comentando Emoji (The Emoji Movie, 2017)  
Comentando Os Smurfs e a Vila Perdida (Smurfs: The Lost Village, 2017)   
Comentando O Poderoso Chefinho (The Boss Baby, 2016)   
Comentando A Bailarina (Ballerina, 2016)  
Comentando Moana (Disney, 2016)   

Entre Irmãs merece ser visto, seja na cinema, ou na TV. 
E, sim, é um filme feminista DE VERDADE.
Filmes nacionais, assisti quase que em sequência, salvo Doidas e Santas, muito ruim, um dos piores que vi no ano, foram todos excelentes.  Bingo poderia ser menos pornográfico e ter um final que não fosse tão apressado.  Acho que isso pesou contra ele na seleção final do Oscar.  Já Como Nossos Pais e Entre Irmãs, ainda que com alguns defeitos, os meus olhos, claro, foram dois filmes excelentes.  Eu, se pudesse ter feito a indicação brasileira à vagado Oscar, escolheria um dos dois.  Provavelmente, Entre Irmãs, baseado em um livro originalmente escrito em inglês.  Mas eu não escolho e vaga no Oscr não são sinônimo de bom cinema, afinal, O Quatrilho e O Que é Isso Companheiro?  São tudo, menos grandes filmes.  Já o primeiro Tropa de Elite foi ignorado...  E eu poderia citar outros casos...Segue as resenhas:

Comentando Como Nossos Pais (Brasil, 2017)   
Comentando Entre Irmãs (Brasil, 2017)  
Comentando Doidas e Santas (Brasil, 2017) 

La La Land: lindo e esquecível.
Vamos para o cinema estrangeiro... Triste olhar e ver que somente assisti filmes em língua inglesa. Comecei o ano com o medíocre La La Land, um filme que mais do que prestar homenagem aos musicais, olhava para trás, para um mundo branco idealizado, que rendeu um Oscar fora de hora para Emma Stone, mas (*ainda bem*) não levou melhor filme.  E foi um momento antológico, porque aquela confusão toda foi inaceitável.  Contando com os filmes brasileiros, foram oito filmes protagonizados por mulheres.  Fora os que elas co-estrelam, como La La Land, A Bela e a Fera, A Liga da Justiça, Valérian.  Falando neste último, uma pena que tenha se saído tão mal nas bilheterias norte-americanas, porque foi um bom filme.   De resto, Mulher Maravilha estreou com toda a força que precisava, mas, entre os filmes de herói, fico com Homem Aranha. Kingsman me agradou bastante, também, foi um filme pipoca que fez justiça ao primeiro.  

Insosso, vazio e, sim, a primeira adaptação do livro é melhor.  Ser feminista
(*isso foi bradado aos 4 cantos da terra*), não faz com que um filme seja bom.
Dos filmes que eu esperava muito, dois me decepcionaram, O Estranho que Nós Amamos, uma peça bonita, mas vazia e cheia de omissões injustificáveis, já Além das Palavras, foi outro filme protagonizado por mulheres, com belas poesias de Emmily Dickson, mas sem nenhuma densidade, ou força.  Já Dunkirk, bem, se eu esperasse alguma coisa do filme por causa da grife do diretor, certamente seria uma decepção, mas eu só tinha curiosidade e nada mais.  Foi fraco e somente isso.  Lion teve uma das mais belas cenas do ano, protagonizada por Nicole Kidman, que explica o motivo de ter preferido adotar seus filhos a gerá-los.  Só esta cena lhe valia um prêmio. Mas apesar da força de Lion, Moonlight era superior, pena que não pude ver no cinema.  Outro filme que tem algumas boas discussões é Jackie, mas foi somente mediano no geral.

O que seria desse filme sem você, oh, Gaston!
A Bela e a Fera, que eu esperava muito, não trouxe uma protagonista à altura.  Não consigo ver a Emma Watson como Bela.  E a roupa de baile da Bela???  Já, do Dan Stevens não espero nada nada mesmo, enfim... Agora, Luke Evans, que Gaston ele foi!  E tivemos música. Isso fezuma grande diferença e salvou o filme.

Mocinho sofredor do ano.
Eu esperava muito, muito mesmo, pela Promessa.  O filme é bom, mas foi econômico na selvageria.  Um pouco mais da violência pornográfica de Silêncio faria bem para um filme que trata de genocídio.  E, bem, o melhor filme que vi no cinema foi Silêncio, pena, pena mesmo, que ele tenha sido praticamente ignorado pelo Oscar.  Foi um filme muito impactante e que abordou outro massacre silenciado, a perseguição que o Shogunato promoveu contra os cristãos, a maioria deles e delas camponeses.  E teve o vilão mais terrível, Issei Ogata, e o mocinho mais sofredor do ano, Andrew Garfield.  Ganhou da personagem de Oscar Isaac em A Promessa.  Segue a lista de resenhas.

Comentando Star Wars: Os Últimos Jedi (Star Wars: The Last Jedi, 2017)  
Comentando Assassinato no Expresso do Oriente (Murder on the Orient Express, 2017) 
Comentando A Liga da Justiça (Justice League, 2018) 
Comentando Kingsman: O Círculo Dourado (Kingsman: The Golden Circle, 2017)  
Comentando Dunkirk (2017), que deveria ser Dunquerque
Comentando Homem Aranha: A Volta para Casa (Spider-Man: Homecoming, 2017)  
Comentando Mulher Maravilha (Wonder Woman, 2017) 
Comentando Além das Palavras (A Quiet Passion, 2016)  
Comentando Os Guardiões da Galáxia vol. 2 (Guardians of the Galaxy Vol. 2, 2017) 
Comentando A Bela e a Fera (Disney, 2017) 
Comentando Silêncio (Silence, 2016)  
Comentando Logan (2017)  
Comentando Estrelas Além do Tempo (Hidden Figures, 2016) 

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