Vez por outra, os japoneses me inventam um plot absolutamente insólito e, bem, a coisa acaba ganhando o mundo e dando certo, por assim dizer. Enfim, eu quase me engasguei quando li o resumo de Back Street Girls, porque, bem, é negócio muito engraçado e, ao mesmo tempo, constrangedor. Três yakuza, membros menores da máfia japonesa, acabam se queimando com seu chefe. A pena seria a morte, eles teriam que cometer seppuku, mas o patrão dá uma alternativa apra os moços, que tem essas caras bravas que vocês podem ver nas imagens: morrer ou se submeterem a uma operação de redesignação sexual e tudo mais para se tornarem um trio de idols adolescentes. Os caras preferem não morrer. Sim, é este o ponto de partida. O mangá tem como nome original Back Street Girls - Washira Idol Hajimemashita。 (バックストリートガールズ わしらアイドル始めました。), tem como autor/a Jasmine Gyuh, e sai na Young Magazine.
Os caras são mandados para a Tailândia, um dos centros mais famosos pelos seus meninos trans e pelo know-how nesse tipo de cirurgia e, em seguida, são submetidos a um intenso treinamento para se tornarem estrelas. Eu não comentei, mas houve matéria recente no Goboiano sobre as ligações entre o mundo das idol e a máfia japonesa. Coisa suja e violenta.
Enfim, olhei por alto o mangá e se trata de uma comédia que, de certa forma, vai ter que flertar com alguma discussão de gênero, o que não quer dizer, vejam o ponto de partida, que fará a coisa de forma adequada, claro. Mas quem assistiu "A pele que eu habito" deve suspeitar que dificilmente a coisa será feita de forma pior do que no filme do Almodovar, que não é uma comédia.
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