Mês passado, traduzi um artigo falando da rentável indústria que floresce em torno da exploração das colegiais, "joshikousei" (女子高生) em japonês. Daí, o "JK business" do título. O artigo mostrava que meninas vulneráveis se tornam alvo fácil de aliciadores e podem terminar na prostituição e outras atividades ilícitas para uma menor de idade. O texto dizia, também, que várias prefeituras do país vinham criando legislações para dificultar este tipo de atividade, mas, ao que parece, Tokyo pretende criar os entraves mais pesados à exploração das adolescentes.
Segundo o ANN e o Goboiano, as meninas menores de 18 anos estarão proibidas de trabalhar no "JK business", e a legislação define este tipo de negócio com base em três critérios: oferece serviços nos quais a funcionária tem contato somente com clientes do sexo oposto; negócios que se baseiam na propaganda de que uma menor irá prestar o serviço; negócios nos quais o cliente corra o risco de se sentir sexualmente interessado por uma menor. As leis entram em vigor em 1 de julho, mas os dois sites destacam que não há clareza em relação a vários aspectos da lei, inclusive, como será a fiscalização.
De qualquer forma, é importante que as autoridades japonesas se preocupem com a questão. Seria bom se mais apoio fosse dado diretamente às meninas, muitas oriundas de lares problemáticos ou com graves problemas financeiros. Se nada nesse sentido for feito, o "JK business" pode se tornar ainda mais marginal e perigoso para as adolescentes.
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