segunda-feira, 27 de março de 2017

Antologia com mangás Shota é lançado no Japão


Mangás shota, redução de Shotacon (ショタコン), que já é uma redução de Shōtarō complex (正太郎コンプレックス), é um filão de mangá que se apoia na relação entre um homem ou mulher mais velha e um garoto, seja criança, ou adolescente.  Assim como no caso do lolicon, trata-se de um nicho que pode ter suas revistas próprias, sejam elas para homens (hentai/bara) ou mulheres (BL), doujinshis, convenções, material lançado diretamente encadernado, ou mesmo na internet.  Não é coisa que eu curta, não é coisa que me interesse.

Enfim, mas o Comic Natalie anunciou o lançamento de uma antologia, imagino que um álbum especial, chamado Shounen to Watashi no Jijou Anthology (少年と私の事情アンソロジー) e desenhado por algumas mangá-kas conhecidas.  O curioso é que, neste caso, parece que as protagonistas das histórias são mulheres, ou seja, não se trata de material BL.  Não sei o tom das histórias, há uma descrição do conteúdo em linhas gerais e tem desde primeiro amor entre primo e prima, passando por professora primária e aluno, professora de creche (!!!!) e aluno, OL e garotos do judô... Acredito que o tom das histórias seja menos erótico e muito mais romântico, sei lá, mas PROFESSORA DE CRECHE E BEBÊ????? Se alguém se interessar, ou tiver visto e quiser comentar.  A editora é a Ichijinsha.  Agora, será que chamo de josei?  Acredito que seja.


Só uma curiosidade, o Shoutarou era o protagonista do mangá/anime Tetsujin 28-go (鉄人28号), Gigantor, no Ocidente.  Este garoto parece que virou frisson dos homens, sim, o shotacon não foi criado por mulheres e, a partir daí, o conceito foi se desenvolvendo.   Também foi um homem que criou, em 1995, o Shotaket (ショタケット), que parece existir até hoje.  Ainda que as mulheres curtam, que materiais como Loveless ( ラブレス), por exemplo, sejam shotacon na veia, a coisa surgiu para consumo masculino mesmo, as mulheres vieram depois, seja como consumidoras, ou produtoras de material.

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