A notícia está circulando por aí faz algum tempinho e é importante registrar que a série em língua não-inglesa mais assistida da Netflix é a primeira produção brasileira para o canal, "3%". Eu vi somente os três primeiros capítulos ano passado e não fiz resenha, o que pesou para que eu fosse conferir foi o elogio feito pelo meu antigo chefe, que é professor de Sociologia. "3% " fala de um mundo distópico, um futuro próximo, no qual somente este percentual de pessoas tem a possibilidade de levar uma vida digna. Os demais, tem uma única chance na vida de concorrerem a uma passagem para "este mundo melhor".
Enfim, algo que não me chocou, mas confirmou o complexo de inferioridade (*aquilo que alguns chamam de "complexo de vira-lata"*) de alguns brasileiros foi o fato de muita gente acusar Pedro Aguilera, criador da série, de plágio, afinal, toda distopia nesses moldes deve ser cópia de Jogos Vorazes, assim como muita gente acusou injustamente a série de Suzanne Collins de ser plágio do japonês Battle Royale. É uma busca sem fim, aviso. O problema desse argumento é que "3%" é anterior em conceito à série norte americana e diferente, também, diga-se de passagem. A outra reação, esta mais adequada ao momento atual da internet brasileira, foram as reações no Facebook: "É uma merda!", "Achei uma porcaria!". Fiquei no aguardo de análises, ainda que curtas, não recebi nenhuma.
Enfim, segundo o Huffington Post, 50% da audiência de "3%" vem de fora do Brasil. A série é sucesso nos EUA e em países como Austrália, França, Canadá, Itália, Coréia do Sul. Turquia e Hong Kong.
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