Otoyomegatari (乙嫁語り) é o mangá atual de Kaoru Mori, que é, na minha limitada opinião, a melhor desenhista de mangá da atualidade. Ela é uma artesã que tem a seu favor o fato de publicar em uma revista bimestral, a Harta, antiga Fellows. Desenhista, vejam bem, acho que a parte roteiro precisa melhorar bastante. A série, que eu chamo de mangá etnográfico pelo interesse minucioso da autora pelas culturas que representa na sua história, chegou ao volume #9 e entrou no último ranking da Oricon. Para quem não sabe, Otoyomegatari se passa na Ásia Central, século XIX, entre tribos nômades islamizadas, e conta a história de várias noivas que se entrelaçam, ou não, ainda que uma delas, Amira, pareça ser a protagonista. O mangá é lindo, mas cheio de pequenos problemas que me enervaram e me afastaram dele. Mas falemos do mook...
Mook é um tipo de publicação, normalmente formato B5 e em alta qualidade. Traz imagens, informações, entrevistas e, se entendi bem o Comic Natalie, este trará ainda capítulos extras que não estão nos volumes normais. Eu tenho mooks em casa e eles são lindos, pena que eu não consiga ler... Gostando, ou não, do mangá, imagino o que visualmente significa um material desses feito por Kaoru Mori. Eu até esqueci de comentar no meu post de Ano Novo, mas sempre tenho esperanças de que Emma, seu mangá mais popular, chegue aqui ao Brasil. É absurdo que não tenha sido publicado ainda. Se lançassem Otoyomegatari - algo que não aconselharia,, dada a incompletude da obra e a lentidão do lançamento no Japão - compraria do mesmo jeito.
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