Eu vi a notícia no site La Rose di Versailles Official, mas a notícia, que agora vi em vários sites italianos e franceses, e saiu em 2015 no Le Monde. Enfim, Fuyumi Souryou, que abandonou de vez o shoujo, ao que parece, produziu um mangá que se propõe a ser uma abordagem histórica precisa e realista da vida de Maria Antonieta, ou melhor dizendo, sua juventude.
O mangá é uma produção para venda direta, uma colaboração entre o Château de Versailles (*o museu*) a Glénat e a Kodansha. Souryou contou com a curadoria de Alexandre Maral, que parece ser o responsável pelo museu, se entendi bem, e dois historiadores ou pesquisadores como assistentes. Para quem interessar, o preço é 9.15 euros e está saindo agora na França, antes mesmo que no Japão. Esse detalhe de ser uma colaboração entre editoras de dois países, sem estar atrelado a uma revista, é o que torna essa edição tão especial.
Como já escrevi aqui no blog outras vezes, gosto de Fuyumi Souryou, ela nos deu Mars e esse mangá é muito bom, mas não gosto da forma como ela faz mangás históricos. Ela parece perseguir o impossível, alguma forma de verdade perdida nas fontes históricas e produziu um mangá sobre César Borgia que me pareceu árido e sem a emoção de outras séries históricas.
Vejam bem, ter assistentes historiadores, uma bibliografia de sei lá quantas páginas não torna uma obra de ficção empolgante, muito menos fiel ou verdadeira. Eu prefiro a ficção que se assume como tal, mas leria de bom grado esse mangá de Antonieta, afinal, é um volume só. Foi o que eu consegui ler de Cesare, mais ou menos.
Vejam bem, ter assistentes historiadores, uma bibliografia de sei lá quantas páginas não torna uma obra de ficção empolgante, muito menos fiel ou verdadeira. Eu prefiro a ficção que se assume como tal, mas leria de bom grado esse mangá de Antonieta, afinal, é um volume só. Foi o que eu consegui ler de Cesare, mais ou menos.
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