Conheci o Show de Luna na internet, no Youtube, para ser mais precisa. Não é o desenho favorito de Júlia, acho que o alvo ainda é crianças um pouco maiores, 4 anos. Ela continua preferindo a Peppa e Masha e o Urso. Enfim, só que já vi duas matérias falando de como O Show de Luna, que estreou antes em inglês como Earth to Luna, é um sucesso. Primeira surpresa, trata-se de um produto nacional e já está em 74 países. Segundo, a personagem, uma menina com grande interesse científico, é uma mulher. Célia Catunda desenhou Luna antes do conceito da série ser criado. E a música tema - que eu acho chatinha que só - é de Paulo Tatit, do Palavra Cantada. Já o pai de Luna, e co-criador junto com Catunda de Peixonauta, é Kiko Mistrorigo.
Segundo o G1, a série é uma das mais assistidas na TV por assinatura brasileira - passa na Cultura/TV Brasil, também, Júlia estava assistindo lá - e a primeira entre os desenhos animados. Um sucesso que começou sua caminhada em 2014. Independente de não me encantar, Luna me parece uma variação mais realista de Dexter sem a irmã louca para lidar, é muito legal ver um desenho nacional, educativo e inteligente, com autoria feminina, se tornar um grande sucesso. Vem aí a segunda temporada. E que venham mais meninas protagonistas. Esse pessoal conseguiu realizar um dos meus sonhos impossíveis de infância e estão fazendo animação. Que legal!
Só corrijo a matéria em um ponto: "Luna é uma menina sem frufru. A série não tem nenhum adulto, máquina ou Google que tira as dúvidas. É ela que vai atrás e, pela imaginação, consegue formular as próprias hipóteses e tirar as conclusões" (Kiko Mistrorigo).
Há adultos no Show de Luna. Eu vi a mãe da Luna e do Júpiter no episódio da água, o primeiro que assisti, e este é um que eu vi, sabe-se lá por qual motivo, duas vezes. A mãe aparece e dá pitaco na história. Aliás, não sei em que limar os adultos possa ser mais interessante para o desenho já que as coisas que Luna e seu irmão fazem são possíveis ou estão no campo da imaginação. O Google é importante, fora isso, adultos não são obstruidores da pesquisa. De resto, prefiro, no momento, a doideira da Masha e o dia-a-dia infantil (*com adultos no pacote*) da Peppa, cuja inteligência comecei a admirar quanto mais episódios preciso assistir. Aliás, eis duas outras meninas protagonistas e das boas. :)
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