Segundo o site Deutsche Welle, 250 pessoas fizeram um protesto em torno da estátua em memória das mulheres do conforto, meninas e mulheres sexualmente escravizadas pelos japoneses durante os anos de ocupação da Coréia (1910-45). A precondição do acordo comemorado por alguns – e que comentei ontem – é que a estátua da menina descalça fosse retirada. Como sinalizei, admissão de culpa com pré-condições é algo que soa muito estranho, e há gente na Coréia pensa o mesmo.
Segundo a notícia, a porta-voz das “mulheres do conforto” sobreviventes, Lee Yong-su, de 88 anos, não vê a oferta japonesa como uma admissão de culpa e crime, mas como uma tentativa de acobertar os crimes, ela também enfatiza que o governo coreano não merece confiança no assunto. Das 238 mulheres identificadas como "mulheres do conforto" somente 46 ainda estão vivas.
As autoridades coreanas negam que exista a exigência da retirada da estátua, mas a informação apareceu nos grandes jornais japoneses e outros veículos internacionais. Outro problema do acordo é que ele reconhece as mulheres do conforto coreanas do sul e as indeniza, mas há chinesas, indonésias, filipinas, coreanas do norte, malaias etc. que não receberam ainda qualquer reconhecimento com compensação.
1 pessoas comentaram:
Pelo visto, o acordo tenta varrer a história para baixo do tapete por motivos políticos e econômicos. Nada a ver com admissão de culpa.
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