Nem lembro quando conheci a obra de Trina Robbins, mas acredito que foi em um dos e-mails da lista Observatório dos Quadrinhos da ECA-USP. Daí para frente, comprei e li vários de seus livros. Infelizmente, nenhum deles saiu em português, quem sabe agora que ela está no Brasil?
Historiadora feminista dos quadrinhos, ela faz aquele penoso trabalho de rastrear e divulgar em seus livros informações e análises sobre a vida e obra de mulheres quadrinistas norte americanas, o apagamento de sua existência nas grandes narrativas sobre o tema, os quadrinhos feitos por mulheres. Trina Robbins é ela mesma quadrinista que produziu material underground e mainstream desde o final dos anos 1960. E ela está no Brasil para as 3as Jornadas em Histórias em Quadrinhos na USP. Sua fala encerrará o congresso na sexta-feira. É aberto ao grande público.
Se você quiser sabe rum pouco mais sobre ela, leia as duas entrevistas que ela deu, uma para a revista TPM e outra para o site Quadro a Quadro. Robbins é muito espirituosa, bem humorada e desmonta uma série de informações senso comum, uma delas é a ficção de que todas as mulheres, especialmente no final dos anos 1960 e início dos 1970 eram feministas. Aliás, o povo adora confundir – sempre para criticar – quadrinhos feito por mulheres com quadrinho feminista. Explicar, nunca é demais, não é mesmo?
Tendo o prazer de conhecer e conversar com a Trina Robbins. USP (18/08). |
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