Nobuhiro Watsuki, pai de Rurouni Kenshin (るろうに剣心), está ou estava no Brasil esses dias. Foi uma palestra no Rio e outra em São Paulo e uma entrevista foi publicada no jornal O Globo. Ela começa com uma breve apreentação: “Nasci em Nagaoka, na província de Niigata, há 45 anos. Desde criança gostava dos quadrinhos japoneses, e amava desenhar. Ainda no colégio, participei de um concurso promovido por uma editora de mangás e venci. Aos 24, comecei a publicar periodicamente e não parei mais. Já são 21 anos na profissão”.
Não vou reproduzi-la aqui, basta seguir o link, mas ela é interessante e foge do lugar comum, talvez, pela inteligência e bom humor do mangá-ka. Ele tenta explicar o sucesso do mangá em seu país e fora dele, fala que pensou em uma espada de lâmina invertida e que uma assim foi encontrada, comenta que sua esposa (Kaoru Kurosaki) passou parte da infância no Brasil e dá-lhe crédito em suas obras, mais ainda, fala de sua paixão por palmito. :)
Enfim, eu gosto de Kenshin. Acho uma obra divertida e interessante nas suas negociações com a História, os comics (*Marvel, DC, e outros...*) e a cultura pop japonesa. Tem seus defeitinhos que se ligam mais às convenções das antologias japonesas, mas é um material legal e que pode, sim, apresentar tanto o (shounen) mangá para meninos e meninas pré-adolescentes e adolescentes, quanto aguçar o interesse pela história do Japão. Dá uma lida na entrevista, vale a pena. Kenshin foi publicado duas vezes pela JBC e o anime exibido nas TVs do Brasil com o nome de Samurai X. A série produziu ainda OAVs, filme animado para o cinema e filmes live action.
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