Ontem, li duas notinhas na internet, uma de que Leonard Nimoy tinha sido hospitalizado, mais tarde, que ele havia sido liberado e que estava em casa. Hoje, enquanto estava na academia, o Pedro perguntou-me pelo Facebook se eu sabia que o Leonard Nimoy havia morrido. Não, não sabia e fiquei muito triste, ainda estou, na verdade. O Sr. Spock, personagem interpretada por Nimoy, era uma das minha favoritas desde a adolescência. Foi-me apresentada pelo meu tio mais querido... Enfim, e quando a gente conhecia um pouco mais sobre o ator por trás da personagem, não havia como não admirá-lo um pouquinho, talvez, ele tenha emprestado um pouco de sua sabedoria à personagem. Foi o encontro entre os dois Spocks - Zachary Quinto e Leonard Nimoy - um dos momentos mais emociantes que eu vivi em anos de idas ao cinema. Spock não foi o único papel de Nimoy, mas grudou nele de tal forma que os dois se tornaram um.
Leonard Nimoy morreu de uma doença chamada obstrução pulmonar crônica. Fumante por muitos anos, os trinta anos sem o vício não o livraram da doença que é descrita como silenciosa. O pulmão também levou meu tio, a diferença é que Nimoy viveu muito e, ao que parece, preparou-se para partir. Tomando as notícias de ontem e o final hoje, imagino que tenha pedido para morrer em casa. Perdemos Spock, um grande ator, um diretor competente, e um homem sábio. Perdemos, mas ficamos com as boas memórias. Ele viverá longamente em muitos corações, a imagem da saudação vulcana, sua voz encorpada, não será esquecida.
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