Para quem foi criança – ou adolescente – nos anos 1980, Patrulha Estelar foi um marco. Era o anime que mobilizava a criançada, que atraia os adolescentes e mesmo os adultos com sua trama que misturava questões complexas com ação, aventura e até um tiquinho de humor e romance. Eu detestava sair de casa no dia em que a Manchete exibia a série. Sim, era um episódio novo por semana, ou dois, no máximo, nada daquela coisa que fizeram com Cavaleiros do Zodíaco.
A finada Manchete exibiu as três temporadas de Patrulha Estelar. Eu não via a primeira. A segunda, a Saga do Cometa Império, veio direto dos Estados Unidos, censurada e editada. Era Star Blazers. A terceira veio do Japão, sem cortes, mas manteve os nomes da versão americana. Assim, o Yamato era Argo (*de Jasão e os argonautas*), Capitão Okita era Capitão Avatar, Susumu Kodai era Derek Wildstar, Yuki era Lola, e por aí vai. Censura a parte, por exemplo, muitas das mortes de personagens da segunda série foram cortadas e eu fiquei confusa quando começou a terceira temporada, a versão americana era muito boa e a música de abertura uma das melhores versões que eu já vi. E olha que fazer versão de algo cantado por Issao Sasaki deveria ser proibido, mas ainda assim, a música era e é empolgante.
Tanto o ANN, quanto o Comic Natalie, deram a notícia de que parece que a versão americana de Yamato, algo que já se comenta faz mais de década, vai sair mesmo. A previsão é para 2017, ou 2018, e Shoji Nishizaki, filho do falecido produtor do Yamato original, Yoshinobu Nishizaki, está listado entre os responsáveis pelo projeto. A Skydance Productions, responsável pela série Missão Impossível e por Guerra Mundial Z é o estúdio responsável pelo filme. Já o diretor – sim, está escolhido – será Christopher McQuarrie. Olhando a filmografia dele, não vi nada de muito expressivo, mas até aí...
É esperar para ver. Até lá, os japoneses já terão lançado vários novos episódios da nova série de Yamato que é muito, muito boa. Logo, você não precisa se abalar com o filme americano, e ainda há o live action japonês... Enfim, o título inicial do projeto norte americano é Star Blazers, nome do anime nos EUA, acredito que, se o filme sair mesmo, ele será mantido. De resto, só acredito vendo, porque, sim, se fizerem, eu irei assistir, mas não levo muita fé, não...
1 pessoas comentaram:
Será igual às adaptações de Akira e Evangelion, que vez ou outra, pintam em notinhas de rodapé pelos sites de notícias mundo afora?
Como você diz, só acredito vendo. E vendo, acho que ficarei triste.
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