Comecei a escrever esse post domingo pela manhã, mas ele deveria ter saído sábado e periga não sair nem hoje, segunda, sei lá... Na verdade, como a conexão só é muito cooperativa pela manhã, se não conseguir conectar nesse horário, mal consigo abrir páginas. Só que só posso pensar em navegar ou fazer qualquer coisa no computador se Júlia estiver de bom humor ou dormindo. Ontem, por exemplo, ela passou a manhã toda acordadíssima e eu sozinha com ela em casa. No sábado, tive que sair com meus pais e a filhinha. Então, enquanto estiver “de férias” no Rio, o Shoujo Café vai ficar desse jeito, post dia sim, dia não, ou o outro, também. Para quem ainda não entendeu minhas condições de produção, vou situar vocês, querid@s leitor@es:
Estou semi-isolada em São João de Meriti, sofrendo com o calor do Rio de Janeiro, com uma conexão 3G deficiente, e meio que apêndice de uma bebezinha de quase três meses. Sim, vou aonde Júlia pode ir, já que ela está sob amamentação exclusiva, e isso exclui bater perna no Centro do Rio, ir ao cinema, ou mesmo sair para o Centro de São João em qualquer horário que não seja manhã ou depois das cinco da tarde, já que não quero fritar a minha filhinha. O clima está insuportável, nem chover chove, e, salvo se você acredita que no Rio de Janeiro é botar o pé fora de casa e você está na praia (*não que essa opção me pareça tentadora, preferia a montanha*), você entenderá aquilo que eu estou falando. Daí, quando saio é de carro com meu pai para visitar amigos e parentes ou ir para a igreja. Ah, sim! Estive no shopping duas vezes, uma para o almoço anual com meus ex-colegas de faculdade (*Parmê no Nova América*), e nem pude olhar coisa nenhuma, porque meus pais tinham compromissos, e logo que cheguei, aqui em São João mesmo (*Grande Rio*). E, sim, qualquer reação de Júlia que não seja aprazível – sorrisos, balbucio, bracinhos agitados – produz apreensão em avós e bisavó: será que está sentido dor? Ela está com sede! Por que você não dá água? São gases? Você fez alguma coisa errada, não fez?
Não pensem que é divertido, porque boa parte do tempo não é. Não lamento em nada a vinda da Júlia, acho uma graça (*durante boa parte do tempo*) a babação dos meus pais em cima dela, mas essas minhas limitações são desesperadoras. Então, se não quiser me deprimir ainda mais, não me pergunte se eu assisti Em Chamas ou Frozen, ou sei lá qual filme que está no cinema, porque eu não assisti, nem assistirei em breve. Sem chance. Há Cine Materna, no Rio, mas eu não tenho condições de ir sozinha para Botafogo com Júlia de metrô. Minha mãe não ia querer ir ao cinema (*isso se ela tiver espaço em sua agenda*) e meu pai dificilmente aceitaria me levar, fora que seria um grande abuso mesmo. É isso, This is my life” até 22 de janeiro. Para se ter uma idéia do meu nível de alienação, nem sabia que o Globo de Ouro era neste domingo. Enfim, postarei quando der e o que conseguir. Não há jeito.
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