quarta-feira, 4 de julho de 2012

Comentando Sombras da Noite (Dark Shadows)



Segunda-feira, assisti Sombras da Noite (Dark Shadows), mais um filmed a parceria entre Johnny Depp e Tim Burton. Como era um filme de vampiro, o visual era interessante, e os trailers me deixaram bem curiosa, queria muito assistir. Não puder ver na primeira semana, em Brasília, mas aproveitei a minha breve estadia em Campinas para resolver o problema. Fui com minha amiga Natania assistir ao filme. Sinceramente? Depois de Branca de Neve e Prometheus (Ugh), estava muito preocupada, pois não queria me decepcionar de novo. E o resultado? Longe de uma decepção, me diverti muito mais do que esperava. Aliás, para mim, é o melhor filme de Depp e Burton juntos em muito tempo.

Dark Shadows começa com um flashback que nos apresenta rapidamente as duas persoangens mais importantes da trama, Barnabas Collins (Johnny Depp), o narrador e membro de uma poderosa família do ramo de pesca, e Angelique (Eva Green), criada obcecada pelo patrão e que vai desgraçar sua vida e a de sua família. Barnabas tem um caso com Angelique, mas não pensa duas vezes para dizer na sua cara que jamais se casaria com ela. Um Collins, afinal, não se casa com uma criada. Barnabas está noivo da bela donzela Josette (Bella Heathcote). Só que Angelique é uma bruxa e das poderosas. Ela mata os pais de Barnabas, deixando-o obcecado por magia negra e o sobrenatural, e, depois, leva sua amada ao suicídio. Só que o protagonista não pode nem ter o consolo da morte, pois ele se tornou um vampiro... Só que não desses vampiros corações de manteiga que temos por aí hoje em dia, mas daqueles que mata sem dó nem piedade. A cereja do bolo, é que Angelique joga o povo contra Barnabas e ele é lacrado em um caixão por 200 anos.

Quando Barnabas acorda, o mundo mudou, sua família Collins está em extinção e é formada por gente com muitos problemas (financeiros, emocionais, espirituais, whatever). E Angelique se tornou rica e poderosa, a verdadeira dona de Collinsport. Só que Barnabas foi educado por seu pai para acreditar que “família é a coisa mais importante do mundo”. Então, monstro, ou não, ele tem que dar um jeito nas coisas. Como grande aliada, ele terá Elizabeth (Michelle Pfeiffer), a matriarca dos Collins e a única pessoa que parece ter algum juízo naquela casa. Ah, sim, e pouco antes de Barnabas acordar, chega uma nova governanta, Victoria, que é a imagem perfeita de Josette.

Fazia tempo que eu não assistia um filme tão delicioso. Johnny Depp faz um vampiro impagável, um misto de Michael Jackson e Nosferatu (há um seriado original, mas eu não assisti), que vive profundo drama. Afinal, ele não quer ser monstro, mas ele é. E ponto final. Pior é que quando Barnabas faz uma boquinha, dificilmente ele fica só com uma vítima, o estrago menor que ele faz no filme é matar sete de uma vez. Trata-se de um vampiro guloso. Fora isso, ele é um homem deslocado no tempo. E poucas coisas me divertem tanto quanto isso. Dark Shadows tem seus momentos de Os Visitantes – excelente filme com Jean Reno – em que um nobre francês do século XII vem para a Paris (ou Nova York no remake) do século XX.

Barnabas quer se enturmar (destaque para o papo com os hippies e para a festa que ele dá), mas é um homem antiquado. Ele está muito preocupado, por exemplo, em por qual motivo Carolyn (a excelente Chloë Moretz), com seus quadris férteis não está casada aos 15 anos. As piadas com Alice Cooper (interpretado pelo próprio) e os Carpenters são ótimas. E não pensem que Dark Shadows é uma colcha de retalhos, com boas piadas e nenhuma história. Há um roteiro bem sólido e personagens muito divertidas. Um dos dramas de Barnabas que é mostrado com muita agilidade é onde ele vai dormir. Até que chegamos ao caixão, ela passa por uns bons apertos. Não que ele não possa andar de dia, todo vampiro realmente poderoso deveria poder, mas, claro, ele não pode ficar exposto ao sol.

Como escrevi, Barnabas é um homem antiquado, na fala e nos comportamentos. Ele continua acreditando que tem direito senhorial sobre Collinsport. Há uma questão de luta de classes entre ele e Angelique, afinal, a bruxa não quer somente se vingar dos Collins, mas de um sistema de dominação que a proibia de sonhar e desejar algo acima da sua posição (natural). Mas não pensem que estou dizendo que Dark Shadows é um filme politicamente engajado, primeiro, porque esse não é o foco, segundo, porque Angelique não é bem flor que se cheire. Mas Barnabas, que também não é boa coisa, tem um fraco pela bruxa... e por mulheres quase que em geral. A cena de sexo selvagem entre ele e Angelique é engraçadíssima... Ele se oferece “ao sacrifício” por sua família, para logo descobrir que quer se perder no corpo da bruxa interpretada por Eva Green. A cara de culpado-arrasado de Depp é impagável. E minha amiga Natania acredita que o quebra-quebra no quarto é uma sátira à lua de mel de Edward e Bella.

Eu não duvidaria, afinal, o filme é cheio de referências. Além das piadas, claro. O “M” do McDonald’s é o mesmo de Mefistófeles em um livro de magia de Barnabas. Mas o que eu achei muito bom foi o resgate do vampiro sangüinário, ainda que culpado. Quando a personagem de Helena Bonham Carter pede clemência depois de aprontar com o vampiro, Barnabas é curto e grosso “Eu não sou bom e não sou um cavalheiro, e não perdoo, também”. Bem, quem disse que Bonham Carter não faz nada no filme não deve ter percebido o monte de cenas engraçadas da sua médica pé de cana. Se existe uma personagem fraca no filme é Jonny Lee Miller. O roteiro não tinha muito espaço para ele, que faz o membro mais canalha do clã, já que ele não tem nenhum apego pela família e seu própio filho. Como o ator não é lá essas coisas, ele é esquecível.

De resto, temos o atormentado romance entre Barnabas e Victoria e seu desfecho muito interessante. A moça vê fantasmas, assim como o menino David (o fofo Gulliver McGrath). O garoto acredita que pode conversar e ver a mãe que morreu no mar. E pode mesmo, assim como Victoria, que vê Josette. A mansão dos Collins é cheia de fantasmas. Entre Barnabas e David nasce uma relação muito bonita. Aliás, Dark Shadows é, acima de tudo, um filme sobre família. E não preciso dizer que Angelique tem um dedinho na morte da mãe do garoto e em outras desgraças... como no caso do lobisomem... E discordo que esse detalhe tenha caído de paraquedas, simplesmente, explica muito os problemas da adolescente Carolyn com a mãe.

Entre as personagens menores, Jackie Earle Haley como o criado que acaba sob o poder de Barnabas, e uma participação de um dos maiores dráculas do cinema, Christopher Lee. Chegando ao fim dessa resenha, é preciso responder se Dark Shadows cumpre a Bechdel Rule. Sim, e com louvor. Temos várias personagens femininas interessantes e fortes, destaque para a matriarca de Michelle Pfeiffer e para a bruxa de Eva Green. A questão do sentimento de preservação da família não é colocada como característica feminina. Tanto Elizabeth, quanto Barnabas, fariam qualquer coisa pelos seus. Seja usar da violência ou do carinho e da ternura. Ou seja, o roteiro anulou aquela coisa de que a mulher é quem cuida, quem ama, quem serve. E uma cena muito, muito importante, e que deve se repetir ainda hoje é a da reunião de diretoria da Angel Bay. A poderosa Angelique é a única mulher em um grupo de homens. Poderosa, sim, mas solitária, já que até hoje as mulheres são obstruídas e desestimuladas a buscar esse tipo de posição. Com um detalhe a mais: ela nasceu para ser serviçal. Parte da sua vingança é triunfar sobre os Collins, sobre as hierarquias sociais e de gênero. Ela é má, eu sei, mas a mensagem em si não é passada como algo ruim. Se formos contar, os homens são minoria e Johnny Depp não brilha sozinho.

Os efeitos de Dark Shadows são muito bem feitos. Sem os excessos que tornaram Alice no País das Maravilhas um filme chato. É sombrio, como o filme pede, mas sem exageros. A maquiagem é de alto nível, vide o próprio Depp e Angelique que quebra como porcelana. E, claro, o filme é engraçado. Poderia ter mais quinze minutos, apesar de já ter sido longo. E se anunciassem continuação – coisa que não vai acontecer – eu ficaria muito contente da vida. Foi um filme delicioso de se assistir. Se puder, veja no cinema. Agora, várias piadas dependem do referencial da década de 1970 – política, roupas, cultura, música – e isso pode atrapalhar a diversão de algumas pessoas, enquanto para outras, como eu, pode ser a atração principal. ^____^

15 pessoas comentaram:

Vi o filme semana passada, como não estava com nenhum tipo de expectativa sobre o filme, achei ele muito bom....Lembrei de alguns filmes como "Abracadabra" na cena que o Barbanas vai andar na rua....e do filme " A morte lhe cai bem" quando a Bruxa está se quebrando mais ainda sim andando...Realmente é um filme muito bom...gostaria que tivesse alguma cena extra no final...depois dos créditos...Como mostrando a família ficando "bem" de novo...ou arrumando a mansão....sei la....Uma continuação seria muito bem vinda =)

Depois de Alice pensei que nunca mais iria assistir a um filme desse diretor (msm que fosse com o Johnny), mas, vendo que ele passou no seu crivo, vou ver com meu marido se a gente assiste junto.
Já disse que adoro suas resenhas?! ^^~
Posso perguntar, já perguntando, se vc chegou a ler a trilogia Millennium??
Eu terminei de ler os livros essa e gostei muito!

Com toda a certeza depois de ler a sua resenha e os comentários vou assistir.

O Depp deve fazer alguma bruxaria porque né,quanto mais o tempo passa mais bonito ele fica.E a Eva Green então,que mulher linda desde que vi ela em Cruzadas me encantei com esses olhos verde esmeralda *-* Só acho que ela deveria fazer mais filmes,eu não conheço muita coisa com ela.Gostaria de ver ela em um drama bem sério pra fazer contraste com o último trabalho dela em Dark Shadows.

Tim Burton, né? Deve ser algo assim:
http://www.collegehumor.com/video/5941081/tim-burtons-secret-formula

O filme é realmente bom, boa resenha a sua, Valéria. O Tio Burton, mesmo quando não faz um filme GENIAAAL ou que não surpreenda a mídia, consegue me agradar. Há filmes bons passando no cinema, na verdade, um deles é o Para Roma com Amor do mestre Woody Allen --> http://nippo-english.blogspot.com.br/2012/07/para-roma-com-amor-comentarios.html

Mas os melhores para mim são aqueles mais cult (sem generlizar), e muitos bons filmes argentinos e chilenos aparecem eventualmente. Outra informação interessante é quanto ao Oscar do ano que vem, que permitirá que filmes participem da premiação sem ser distribuído e exibido anteriormente. Acho que isso vai proporcionar, principalmente para o cinema brasileiro, que filmes mais interessantes possam ser divulgados! =)

Eu adorei o começo e meio do filme, mas achei o final um pouco apático, por causa do romance mal trabalhado. A personagem da Victoria, apesar de ser uma personagem interessante na concepção, some no filme. Poderiam pincelar mais a relação dela com David e com o próprio Barnabas. Ela some quando depois da queda do globo de luz e só vai aparecer novamente na cena do penhasco.
E não há uma cena dela com a bruxa. Acho que a presença da Eva Green teria terminado de sumir com a personagem.
Não gostei, começou com um ar de Família Adams para terminar Crepúsculo.

Eu adorei o começo e meio do filme, mas achei o final um pouco apático, por causa do romance mal trabalhado. A personagem da Victoria, apesar de ser uma personagem interessante na concepção, some no filme. Poderiam pincelar mais a relação dela com David e com o próprio Barnabas. Ela some quando depois da queda do globo de luz e só vai aparecer novamente na cena do penhasco.
E não há uma cena dela com a bruxa. Acho que a presença da Eva Green teria terminado de sumir com a personagem.
Não gostei, começou com um ar de Família Adams para terminar Crepúsculo.

[Meu comentário contém SPOILER]

Pois eu criei uma expectativa muito boa com sua resenha e broxei com o filme.

Não por conta dos personagens e universo da história, pelos quais realmente me apaixonei.

Mas pra mim o final cortou completamente o clima do filme, amargando minha simpatia até então - ficou dramático e se levando a sério demais em comparação com todo o restante.

Mas o que mais me irritou nas cenas finais foi aquele lenga lenga no penhasco. Depois de a personagem Vicky sumir várias vezes durante os momentos mais importantes da história- coisa que já minou minha simpatia pelo casal em si e por ela, principalmente: ela nem é mostrada fazendo o papel de tutora de fato, parece que simplismente mora ali e de vez enquanto papei com a fantasma e o Barnabas - do nada ela aparece no panhasco depois de minutos sem nem aparecer intercalada na luta final, dizendo que só tinha uma solução pra eles, que não era um ser de trevas, mas de luz- depois daquela convivência toda com coisas sobrenaturais - ou se jogava do penhasco ou virava vampiro (e aí me pareceu que ela não estava mais sobre o efeito da maldição da bruxa, pois eles tinham se beijado e abraçado) e o Barnabas com aquele papo "não posso transformar você em vampiro" e ela burra pula e ele vai junto p/morder. Cara essa cena foi altamente FÓRMULA CREPÚSCULO. Eu vi a Bella e o Edward todinhos naquela cena. Chega deu vergoinha alheia. A Bella faz as mesmas ameacinhas suicídas lenga-lengas...e ele que até então era um vampiro porra louca, fica com síndrome de culpa e espera ela cair...Não precisava disso tudo, pra mim o tom do filme dava a entender que ela nem precisava tanto se tornar vampira pra viver com ele. DESLOCADO. Nenhum momento depois que ela vê ele torrando no sol e fica com medo o diretor trabalhou alguma cena antes do panhasco a respeito desse drama. Pareceu que ela foi pro penhasco pela maldição, não porque ficou depressiva porque não podia se juntar a ele por ser um vampiro e blá blá blá. Não fez sentido pra mim.

Por mais que digam que a cena do Barnabas com Angellique foi paródia de Crepúsculo, não acredito. Pois esse final foi altamente fórmula Stephenie Meyer: fiquei com muita vergonha alheia. Saí com essa sensação de esperar mais do final - se levou a sério demais, ficou dramão, ficou formulinha de história de vampiro de hoje, a Vicky é uma personagem esquecida várias vezes na trama que não me gerou simpatia...Nem a dra. louca despertando no final me tirou o gosto ruim dessa cena final. xD

Pois Valéria, me empolguei tanto com a sua resenha que me decepcionei com o filme. rsrs Não o universo do filme e os personagens em si, que amei, mas algumas soluções das cenas. (meu comentário contém muitos spoliers!!!!)

Não entendo aquela cena de paixão do Barnabas com a Angelique sátira de crepúsculo porque aquele finalzin foi altamente crepúsculo quanto a solução do romance principal, do casal...

Além de não ter criado muita simpatia pela Vicky - que some várias vezes na história, como a Iara colocou- achei tosca aquelas reações na cena final.

Pensei que ela queria pular do penhasco por maldição da Angelique. Mas ela abraça e beija ele como quem desperta, pra depois dizer que eles não podem ficar juntos? OI?! Quer dizer que ela passa a vida vendo coisas sobrenaturais, fantasma e de repente se considera um ser de luz que não pode se misturar com as trevas??? Também pensei que Barnabas era vampiro porra louca mermu, apesar de culpado algumas vezes por ser monstro, mas daí ele dizer que não pode transformá-la e ter essa encruzilhada: ou você me transforma também ou eu pulo do penhasco? COMO ASSIM!!! xD Isso é muito chantagenzinha suícida típica da Bella pra cima do Edward no Crepúsculo!!!!! E ele parecendo um Edward com aquele papo "não posso te transformar a menos que você ponha em risco sua vida e não haja escolha" Fiquei até com vergolha alheia total, tanto que o filme inteiro broxou pra mim.

O que mais me chateou foi o Tim quebrar com os personagens pra deixar uma cena altamente comercial digna de agradar a corpusculetes destoando com todo o restante do filme, do que o filme propunha. Esperava uma cena enfocando na família como final= afinal como você bem colocou era mais sobre isso que falava o filme, muito mais do que sobre o romance principal insosso- além disso eu tinha entendido que a Vicky aceitava o sobrenatural, e apesar de o sofrimento de ser rejeitada por isso pelos pais, ela aprendeu a aceitar isso e até ser ajudada por fantasmas...como para chegar na Mansão. De repente, ela fica com síndrome de Bella? PQP!

Já tinha sentido que o filme tinha mudado de tom desde que começou a luta derradeira do Barnabas e da Angelique. Mas a cena da conclusão do romance com a Vicky/Jorgette & Barnabas ficou dramão, se levando a sério demais, pedante, lembrando muito o casal de Crepúsculo. Me deixando com gosto ruim em todo o filme, bem anti-climax - nem a Dra. abrindo os olhos no final sugerindo continuação me tirou o gosto amargo da boca.

Tim Burton não é mais sinônimo de filmes legais desde Alice...U.U'

Engraçado que você não comentou sobre o feminismo um pouco enfocado e discutido pela personagem da Helena Bonham Carter. Acho uma ironia ela ter toda aquela opinião no começo sobre o papel das mulheres, se indignar com que o Barnabas fala quando chega na mesa da família de repente...e depois ela se mostra obcecada pela juventude e beleza. Pensei que cê iria falar sobre isso na resenha rsrs xD

Ludmila, não acho que houve "chantagenzinha suicida". Sabe por quê? Porque ela se matou. Chantagem é quando você ameaça e não faz. Ela ameaçou e fez. Deixou tudo nas mãos do Barnabas e ele fez o que deveria fazer.

Acho que o pessoal anda associando tudo à Crepúsculo:

Tem vampiro? Crepúsculo.
Vampiro se recusa a morder a amada? Crepúsculo.
Vampiro atormentado? Crepúsculo.
Protagonista jovem? Crepúsculo.
Jovem que ameaça se matar? Crepúsculo.
Triângulo amoroso? Crepúsculo.
ETC.

Isso só mostra o sucesso da série, mas, e desculpe, não é para ofender, a falta de imaginação das pessoas.

Quanto à beleza/juventude, bem, eu esqueci mesmo de comentar. Mas a Doutora nunca foi feminista. Ela só se espantou com a opinião do Barnabas. Na verdade, há muitas mulheres que acreditam que é direito feminino ter profissão, mas não são feministas, nem estão refletindo sobre questões de desigualdade e violência de gênero com seriedade. A personagem da doutora é tudo, menos séria. ;-)

Ok, normal discordar, só comentei a sensação que tive no fim do filme...mas é bem chato ouvir que você não tem imaginação por conta de uma opinião que deu. Se eu que tivesse dito isso das suas opiniões, será que você não ia se chatear, me chamar de troll e perguntar porque leio o blog? Fiquei ofendida sim, não comento mais os filmes por aqui. Mas gosto do blog, vou continuar acompanhando.

Desde que anunciaram esse filme fiquei super ansiosa pra assistir.. Sou fã do Johnny e do Tim e da Helena então já esperava que fosse ótimo! Acho que é bem provável ter continuação pois aquele final com a Dra. Julia abaixo do mar e de repente ela abre o olho... Acho que ela vai voltar como uma vampira e vai querer se vingar do Barnabas por ter a "matado". Seria muito legal e espero que isso aconteça!

Sabe me dizer se Victoria no final é josette ?

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