Desde que assisti o primeiro trailer de Snow White and the Huntsman, fiquei deslumbrada com o visual, especialmente da madrasta, Charlize Theron, mas algo me dizia que o filme seria uma bomba. O tempo passou e a sensação de que o material se levava à sério demais, foi crescendo. Enfim, acabei de voltar do cinema, e todas as minhas piores expectativas se confirmaram... Quer dizer, as piores, não, afinal, é melhor não dar mais crédito ao material do que ele realmente merece. Mas vamos lá, resumo da história.
O filme começa com o “Era uma Vez”, a voz do narrador nos conduz pelo início mais ou menos tradicional do conto de fadas: é inverno, a rainha passeia pelo jardim, vê uma bela rosa, ao tocá-la, é ferida e três gotas de sangue caem sobre a neve. A soberana então deseja uma filha com a pela branca como a neve, lábios vermelhos como o sangue, cabelos negros como os do corvo. Meses depois, nasce a menina que recebe o nome de Branca de Neve. Ela é linda, ela é boazinha, o povo a adora, mas sua mãe está visivelmente doente (*já é alguma coisa, normalmente a mãe da menina morre de parto*) e, claro, logo teremos uma órfã. Pai e filha estão inconsoláveis. É inverno de novo. O reino é invadido. O rei vai para a batalha contra seres que se revelam fruto da magia.
O exército do pai de Branca de Neve vence e uma refém é encontrada. Uma linda mulher de cabelos dourados. O rei se apaixona instantaneamente e casa com ela no outro dia. Sim, no outro dia! E ele morre na noite de núpcias pelas mãos da nova esposa. Ravenna, a nova rainha, é uma conquistadora de reinos e seu exército, agora de carne e osso, toma o castelo real. A princesa Branca de Neve não consegue fugir com os vassalos fiéis de seu pai e termina passando anos em uma torre. Tudo isso acontece muito rápido. Pa-pum e já estamos com a rainha no poder. Só que sua beleza não é eterna e quando Branca de Neve cresce o espelho avisa que ela, a enteada, pode ser a chave para a vida eterna da rainha-bruxa ou sua danação. Branca de Neve consegue fugir e aí o caçador entra em cena... Ele aceita a missão de caçar a princesa na terrível floresta negra em troca da ressurreição da esposa (*estava na cara que era caô, mas...*). Mas é somente o começo do filme.
Muito tem se comentado sobre Branca de Neve e o Caçador, a maioria das críticas que li ou são negativas, ou tratam o filme como mediano. Eu ficaria com a segunda avaliação, mas sou muito tentada a dizer que o filme é ruim mesmo. O filme promete muito, assim, de uma forma bem megalomaníaca, mas desperdiça boas idéias. Roteiristas e diretor pareciam querer misturar tudo o que fosse possível, de Coração Valente passando por Senhor dos Anéis e todo tipo de influência que pudesse tornar o espetáculo mais grandioso. Há também uma aproximação capenga do mito da donzela guerreira e um mais explícito do mito do rei pescador (*o rei morre, a terra definha até que o novo rei/rainha assuma seu lugar*). O resultado, claro, não é eficaz. O filme é longo, com alguns bons momentos, mas, no geral, desconectado, sem conseguir aprofundar nada. Para se ter uma idéia, o Caçador termina sendo deixado de lado no terço final do filme e seu final melancólico, vendo a coroação lá de longe, é emblemática do desperdício da personagem.
Eu não vou criticar Kristen Stewart, dizer que a menina não é boa atriz. Eu não vi nada com ela antes e não a vejo como melhor ou pior que a média. O que é absurdo é tentarem vende-la como mais bonita do que Charlize Theron. Não sei por vocês, mas o Espelho deve ter errado, deveria ter cheirado o mesmo pozinho que flutuava lá na floresta Negra. Aliás, as alucinações me lembraram das causadas pelas vespas mutantes de The Hunger Games. Enfim, também não vejo Joana D’Arc na personagem de Stewart. Joana D’Arc, que está fazendo aniversário de 600 anos de nascimento, foi chamada (*ou assim acreditava*) por duas santas, para livrar a França do invasor inglês. A personagem de Stewart é identificada pelo anão mais velho e outras personagens como “a escolhida”. Só que ninguém explica se havia uma profecia ou de onde veio essa história. Simplesmente, a coisa é jogada.
Daí, Branca de Neve passa de princesa prisioneira a messias e fonte da vida. O perigo é associar sua força à beleza, pureza e inocência. Suponho que “pureza e inocência” seja uma metáfora para virgindade. Digo isso, porque a Rainha-Má tem um passado triste que mistura seqüestro e estupro. Ela diz ao pai de Branca de Neve “que outro rei a destruiu”. O filme reduz o poder das mulheres á sua beleza e juventude. A Rainha repete isso várias e várias vezes. E o poder superior de Branca de Neve vem da junção de beleza e juventude, com pureza e inocência. Não acho que o filme esteja querendo passar deliberadamente uma mensagem conservadora, parece mais fruto da imaturidade e incompetência dos roteiristas mesmo. Colocar uma armadura em uma mulher não a torna forte e virgindade não vai fazer dela uma guerreira. Aliás, esse pessoal que fez o filme é tão conservador, que para não mostrar as pernas da Kristen Stewart, a colocou usando uma calça de couro (*de muito boa qualidade*) por baixo do vestido molambento. Quando vi aquilo não acreditei... Aliás, não acredito até agora... Pior que isso, só o cavalo branco na fuga... Nada mais virginal, não é mesmo?
Quanto à falta do romance, não pensem que a personagem de Kristen Stewart em algum momento rejeita a atenção dos moços – o Caçador e o filho do Duque – ao estilo “sou uma mulher forte e não preciso de homem algum” ou “sou a donzela-guerreira e preciso continuar virgem ou vou perder meus poderes”, simplesmente os roteiristas não desenvolvem o romance. Não colocaram nenhuma cena que passasse tensão erótica ou algo do gênero. Tem um ou outro olhar de ciúme, de tristeza, mas não passa disso. O Thor, sim, porque a interpretação do Chris Hemsworth é a mesma, é um sujeito grosseirão, viúvo (*e a cosia não se explica muito bem*) e em sofrimento. Ele se apaixona pela princesa, claro, mas não faz nenhum movimento real para se aproximar dela. Enfim, não há romance, ainda que tenha sido o beijo cachaçado de amor do rapaz que ressuscitou Branca de Neve. Curiosamente, a distância do rapaz poderia ser explicada em um contexto realista. Afinal, uma rainha não se casa com um caçador. Só que o filme não era realista...
Somente o filho do duque, William, o bonitinho do Sam Claflin (*mais um arqueiro*), me convenceu de estar apaixonado de verdade. E ele não é uma personagem inútil, que veio do nada. Ele aparece no início do filme como companheiro de infância de Branca de Neve, ela fala dele várias vezes, e o moço reaparece mostrando que nunca se esqueceu dela, mesmo a julgando morta, e que se sentia culpado por ela ter ficado para trás. Estranhamente, o único beijo recíproco do filme (*desculpem o spoiler*) acontece para reforçar o perigo do amor (*ou seria do desejo? Da sexualidade?*), quando William se declara. Só que o rapaz não era o rapaz, mas a bruxa... Ou seja, o beijo foi um beijo lésbico, então?
Brincadeiras a parte, não gostei da forma como a coisa foi encaminhada. Nem a parte da maçã envenenada, nem o romance que não houve, nem a transformação de Kristen Stewart em guerreira “de repente”. Em um podcast que ouvi, alguém disse que o Caçador ensinou Branca de Neve a lutar. Não, ele a ensinou a usar uma adaga para se defender. Foi somente isso. De repente, sem justificativa alguma fora do campo da magia, Branca de Neve veste armadura, e sai armada para o combate. Assim, sem explicação. E isso depois de um fraquíssimo discurso imitando Coração Valente. O engraçado é que o Caçador não coloca nem uma cota de malha... Deve ser porque ele é Thor...
O espetáculo, se é que houve algum, fica por conta dos efeitos visuais e da interpretação de Charlize Theron. Que bela combinação entre figurino e uma atriz. Todas as seqüências com a madrasta-bruxa são visualmente espetaculares. E a atriz deitou e rolou no papel, mostrando-se bela e má (*talvez excessivamente*), além, de mentalmente desequilibrada. Eu já disse que não vou dar mais crédito ao filme do que ele merece, mas é a personagem de Theron que despeja o discurso de ódio contra todos os homens, pro assim dizer, identificando-os a todos como exploradores de mulheres que usam a sua juventude e beleza e as descartam. Trata-se de um discurso feminista? Não. Ate porque, o filme é rasinho, rasinho e incapaz de articular qualquer reflexão mais séria. Ravenna vê na beleza a chave do seu poder, perde um tempo enorme fazendo maldades (*como sugar a beleza de outras mulheres*) ao invés de aprimorar seus poderes (*que são grandes*) e Branca de Neve a vence “por ser a mais bela”, além de mais jovem e virgem. Que crítica o filme fez à busca da beleza e juventude imposta às mulheres? Nenhuma. A vitória de Branca de Neve no final parece uma forma de confirmação de que as mulheres estão sozinhas neste mundo, afinal, são exploradas pelos homens e são suas piores adversárias. Triste, não?
Enfim, o filme nãos e decide se é um épico, se é um filme de fantasia, se é um filme de aventura. Se está em um mundo absolutamente mágico, ou se em nosso mundo mesmo, afinal, a primeira aparição de Branca de Neve adulta é rezando o “Pai Nosso”, logo, nossa princesinha é cristã... Ou talvez não seja, já que ela é “a vida”, mantendo uma relação especial com as forças da natureza, com o poder de curar (*mas não impedir que as pessoas morram*), em sintonia com os espíritos da floresta. Aliás, qual a função do grande cervo branco e das fadas além de ressaltar como branca de Neve é especial? Ressaltar, sem explicar. Aliás, nada se explica mesmo... E já li que é o primeiro filme de uma trilogia... Salve-se quem puder!
Mas o filme cumpre a Bechedel Rule? Absolutamente. Há várias personagens femininas com nome, elas conversam entre si e falam da Rainha (*principalmente*) e não de um homem. No entanto, as únicas mulheres de peso na história são Branca de Neve e Ravenna. Isso, aliás, é mais do que a média dos filmes hollywoodianos. Mas uma coisa curiosa e interessante do filme foi a aldeia de mulheres – que não entendi no início se usavam niqab ou eram ninjas-barqueiras – que se mutilavam para não atraírem a atenção da Rainha e, provavelmente, do irmão dela. Aliás, o irmão da Rainha era uma personagem bem interessante, mas como nada é devidamente explicada ou desenvolvida, não sei se ele era pedófilo e estuprador ou somente estuprador ou nada disso... Assim, como bom filme dessa safra conservadora puritana, violência pode, sexo, nem o cheiro.
Mas e a reação da audiência? Bem, havia duas meninas minha frente – calculo uns 13 ou 14 anos – que uivavam a cada close do Chris Hemsworth, que se abraçaram (*é sério!*) e ficaram gemendo quando Branca de Neve morreu, que suspiraram quando o falso William se declarou. As que estavam atrás de mim (*e uma parecia ser a mãe das adolescentes*) se derretiam, vibravam e davam gritinhos. E não eram só elas e havia alguns homens (*ou garotos?*) vibrando, também. Enfim, acho que o filme atingiu seu público. Que de repente há algo de sexy nesses romances insossos para a nova geração. Que aquelas cenas que me parecem tão falsas, tão vazias, realmente comovam. Mas se a bilheteria for boa, a trilogia está garantida. Isso, aliás, renderia outro texto. Eu até acho que uma indicação para figurino (*merecida*) e efeitos visuais possa pintar em 2013, mas não merece mais que isso, não...
Ah! Viram que eu nem comentei os anões? Pois é, eu poderia até esquecer que eles estavam no filme. Sabe por que? Eles são supérfluos. Com um roteiro mais enxuto, com menos megalomania, eles teriam uma função real. Claro, os dois moços também poderiam ser um só... O filme tem tantos problemas que é difícil começar a dizer qual o maior...
Ah! Viram que eu nem comentei os anões? Pois é, eu poderia até esquecer que eles estavam no filme. Sabe por que? Eles são supérfluos. Com um roteiro mais enxuto, com menos megalomania, eles teriam uma função real. Claro, os dois moços também poderiam ser um só... O filme tem tantos problemas que é difícil começar a dizer qual o maior...
18 pessoas comentaram:
Pelo que você falou, a impressão que tive é que não foi um filme mediano, mas ruim mesmo. Fiz bem em dispensá-lo.
Adoro a forma que você analisa os filmes!
Kristen Stewart NUNCA SERÃO! JAMAIS SERÃO!
Charlize Theron é linda e competente demais!
Diego, vale pelo visual da Charlize Theron. E, pelo que eu vi das meninas, vale pelos closes no Thor... ^____^ Eu preferi o arqueiro... :P
Concordo que as cenas com Charlize tanto pela atuação quanto pela estética conseguiram segurar o filme e foi o que fez valer minha meia entrada rsrs. No mais, eu diria que, apesar de ambicionar ser memorável, no fim só conseguiu ser descartável. A gente assiste, sai do cinema e pronto, acabou. Tentando buscar um lado positivo, apesar de sua crítica, acho válida a tentativa de destacarem as personagens femininas. Vi as personagens masculinas mais como alegoria, embora o caçador tenha tido alguma utilidade o papel do príncipe foi descartável ainda que tenham tentado utilizar o gancho com a infância. Tem razão sobre a questão da beleza e como ela é exacerbada no filme, apagando alguns pontos que poderiam ter sido tocados, mas de fato acho que a intenção com a escolha de Kristen como Branca, além de ser comercial é para tocar o clichê da "beleza interior" e não de fato comparar com a beleza da rainha, o que se provou com o final dela por ela mesma. Para passar o tempo e rir da reação de quem assiste, é válido também. Uma moça (muito grosseira) sentada ao meu lado perguntou ao namorado se os animais do bosque encantados de fato existiam. >.<*
Meme, beleza interior fica por sua conta, porque no filme em nenhum momento isso está colocado. Branca de Neve é a mais bela e ponto final. A gente é que fica imaginando como Kristen Stewart pode ser mais bela que Charlize Theron.
Se a gente pensa em personagens femininas em destaque o filme tem mérito? Tem, afinal, Hollywood está percebendo que mulheres podem ser protagonistas em filmes que não sejam dramas e comédias românticas, porém, a forma como a coisa é construída é retrógrada e machista. Fora, claro, que o filme é descartável.
Quanto ao filho do duque (*ele não é príncipe*), ele é tão descartável quanto os anões. Do jeito que ficou, até o Caçador é descartável. Aliás, dois caras ali não fizeram um.
E repito: coloca ruma espada na mão de uma personagem feminina não a torna uma guerreira. No caso de Branca de Neve virou quase humor involuntário.
E o que dizer sobre o filme "Espelho,espelho meu" ?? Da Julia Roberts...Como os dois tratam da mesma história de formas diferentes, seria interessante um comparativo entre os dois
Eu não assisti "Espelho, Espelho, Meu". Só estava passando dublado e eu não vou ao cinema para ver filme dublado. Desenhos, só quando quero muito mesmo, eu abro mão.
Agora, de cara, o filme com a Julia Roberts não se levava à sério. Isso e somente isso, já pesa a favor dele. Este Branca de Neve e o Caçador almeja ser épico e, bem, "Nunca será!".
Como eu comentei quando vi o trailer:
"Vem cá, o espelho é cego?"
Sabe Valéria, eu entendo seus argumentos, concordo com alguns e discordo de outros. Assisti o filme e gostei. gostei um pouco acima do mediano mas não o suficiente de ser uma coisaaaa maravilhoosa. Mas gostei bastante. O que eu penso é que da forma que o filme atinge a uma pessoa, pode ser diferente da forma que atinge a outra. Sim esse é um filme pra ser "vendido" e arrancar suspiros das adolescentes. Poderia sim ter mt mais argumentos em torno da história, pq tem história pra contar.
Mas eu acho que fiz algumas analogias ao Hayao Miyazaki e me encantei com as cenas do "santuário". A cena que ela encontra o tal cervo de muitos chifres é extremamente semelhante a cena do filme a Princesa Mononoke, quando o Ashitaka vai de encontro ao antílope. Apareceram aqueles pequenos seresinhos, que tem em ambos os filmes, além do fato de que estar ali naquele lugar curou as feridas e as dores deles.
Eu não sei quem "copiou" quem pq qd assisti a branca de neve sai com a certeza de um plágio na cara dura, e depois um amigo me contou que aquela cena é clássica dos irmãos grimm, como nao conheço os irmãos, fiquei realmente sem saber oq aconteceu. Sem contar as cenas da rainha se transformar em passaro ou quando ela se feriu e saiu se arrastando com aquela especie de gosma preta, me lembrou de+ O Castelo Animado, outro clássico do mestre Hayao. E assim o visual realmente me conquistou e me fez ter certeza de que é um filme que vale a pena. Esta eh minha opnião... acho que se alguem quer proucurar uma história que fale verdades, conteúdo e que levante questões relevantes, que não procurem os hits de jeito nenhum, pois raramente falarão desses assuntos.
Kel, ao que parece, você gostou do visual. eu gostei do visual, também. Deixei isso claro no texto. Só que é preciso muito mais que visual para que um filme-livro-desenho-novela seja relevante. Esse Branca de Neve é lamentavelmente medíocre e, claro, vai fazer escola. Se fosse somente estética, OK, mas não será...
Quanto ao plágio, essa palavra é muito complicada, até porque há em Hollywood profissionais cuja responsabilidade é provar que os acusadores copiaram antes... Mas quando se trata de um filme medíocre, copiar é mais fácil do que criar em cima de clichês conhecidos, arquétipos, e referências. Esse filme pegou trocentas referências e tentou arrumar tudo e fracassou.
Repito: visual não é tudo. E lamento que adolescentes de hoje suspirem por tão pouco... Nem tensão erótica houve no filme. Com dois homens interessantes e nada foi produzido nessa área...
Valeria, ainda bem que alguém nessa internet concorda que esse filme não presta!
Fui assiste o filme com a minha irmã e um amigo dela. E saimos 100% decepcionados! Nenhum de nos conseguiu levar o filme a serio! E o pior é que tinha um monte de gente na sala gostando do filme!!! Fiquei admirada! Porque eu não sou muito exigente com filmes. É muito difícil eu odiar um filme de aventura e eu me senti uma idiota vendo esse.
Nada tem logica, nada é explicado. Nenhum personagem parece ter uma conexão emocional verdadeira. A conexão emocional mas real do filme é a rainha e o irmão.
Pra que fazer um triangulo amoroso se não vai nem aproveitar ele? Nos filmes de Twilight pode não ter sexo mas você percebe que a uma conexão entre os personagens. Eu não consegui perceber quase relação nenhuma entre eles.
Como uma pessoa fica 10 anos presa numa torre e sai dela praticamente normal? Qualquer pessoa 10 anos trancada não ia ter a desenvoltura que Kristen teve quando saiu de lá.
Pra que aquele viado idiota? Qual foi o sentindo? Os cogumelos com olhos? As fadas? Eles acham mesmo que eu vou pagar pra ver outro filme daquela porcaria pra entender?! Fiquei passada.
Tive a mesma sensação que você quando vi ela rezando o pai nosso e de repente uma terra fantástica. fiquei WTF????
E a floresta? Ninguem explicou como surgiu! Pra que surgiu! E porque os monstros obedecem Kristen? Porque ele parou o ataque quando ela gritou??? Qual o poder dela que ninguém explicou?
Os anões eram péssimos e o pior de todos era o anão profeta! Ele era pra ser aqueles personagens sábios que todos gostam e parecia um comediante.
Pra mim o filme foi uma piada, queria ser um filme épico e no final não convenceu. Ficou tudo sem nexo e nem uma tensão sexual legal eles conseguiram criar! Mor desperdício com o gato do Thor e aquele William fofis e nem isso teve de bom!!! O filme da chapeuzinho do ano passado da Garota da Capa Vermelha é fraquinho mas o triangulo amoroso é ótimo!
Até hoje me arrependo ter ido na estreia e pagado mor caro porque era sexta-feira! Pelo menos valeu as risadas que dei com minha irmã e meu amigo que também tavam achando o filme totalmente sem nexo!
Achei o filme um super golpe de marketing! Contrataram um elenco famoso, efeitos especiais lindo, figurino bonito, Florence pra trilha sonora e roteiro que é bom nada.
Foi bom que aqui pude desabafar!;P haushauhs
beijooo
Dessa vez eu terei que concordar 100% com você, Valéria, o filme não faz o menor sentido e nada é explicado. Qual a finalidade de manter Bella (desculpa, não consigo dissociar as personagens) presa por mais de 10 anos se nem Ravenna sabia que ela seria a "fairest of them all" quando crescesse? A "tensão sexual" inexistiu (quando exatamente é que o Thor se tornou o "Prince Charming"? A reação de todo mundo que assistiu a sessão foi de surpresa, ainda mais depois de a Bella flertar parecer apaixonadinha pelo arqueiro) e ficou difícil de acreditar que Bella usava um vestido E calça de couro com botas dentro da masmorra. O relacionamento de Ravenna com o irmão também ficou bem confuso.
Bom, mas o fato é que nem precisava da confirmação do estúdio para saber que o filme teria uma continuação, pois um final em que a mocinha não termina com um homem é inadmíssivel nessa espécie de filme (é triste, mas é verdade). Se eu estiver correto, vão tentar explicar no(s) próximo(s) filme(s) todas essas pontas soltas - aliás, não me surpreenderia se o Trasgo voltasse numa cena de ação de características épica.
Eu e minha família assistimos Branca de Neve e o Caçador....Adorei, apesar de não concordar c/a escolha de Kristen Stewart como Branca de Neve...Ela continua fazendo as caras e boca de Bella(Crepúsculo)....Em Crepúsculo ela não se decide entre Jacob e Edward e aqui entre o Caçador e o Príncipe...Chris Hemsworth continua sendo o Thor nesse filme, só que ao invés de um martelo ele tem o machado....Sam Claflin foi um príncipe que deu p/o gasto....Charlize Theron brilhou como Rainha Má.....Os efeitos são legais....Outra coisa que não gostei foi o discurso motivacional da Branca de Neve como se fosse Henrique V ou Robin Hood....Achei meio fora de nexo....Fora isso, o filme diverte
Vi o filme ontem. É de fato bem rasteiro, mas como não tinha nenhuma expectativa, consegui me divertir ao menos com as partes mais trash, tipo a Bella de Neve Lara Croft, fugindo pelo esgoto e pulando no mar.
Valeu a pena por poder sair com os amigos, zoar o filme e ver o trailer do novo Batman e só. Nem consegui ouvir a música do Florence and the Machine direito porque é só subirem os créditos que todo mundo sai da sala feito manada.
É só eu esquecer que paguei R$ 16,00 pra ver Bella de Neve e o CaçaThor disponível apenas dublado que tá tudo bem...
Amei a crítica! Assisti esse filme e me decepcionei - estava animada com as imagens e por ser sobre contos de fadas numa versão mais dark. Pff... Kristen, pra mim, foi um dos problemas grandes do filme também, por não ter gabarito pra te opor à personagem da Theron. Eu sempre sentia que a madrasta salvava o filme ao aparecer e a enteada ferrava tudo com aquela expressão congelada. A cena da morte do anão me fez rir, confesso.
Com relação à Branca ser a eleita, eu também não entendi, fiquei me perguntando se não foi porque 3 gotas de sangue caíram da mãe dela, antes dela desejar a filha. Ao passo que Ravenna bebeu 3 gotas de sangue pra ter aqueles poderes... Vai saber, né? Seria uma ligação maluca, mas foi a única em que pensei.
Concordo com os pontos que você falou. O filme é decepcionante demais, mas as roupas salvam!
Não gostei do filme pq branca de neve não tinha poderes nenhum e o foco ficou pra rainha mal.E ainda pior no final o caçador que arrisca sua vida para defende-la fica sozinho.Qdo deveria ser coroado rei junto com ela , como o rápaz falou não ficou definido o que quiseram passar com essa história , machismo , feminismo, uma princesa fragil,que acorda depois de um beijo de um caçador, apaixonado,um principe que ficou de lado, não entendi nada desse filme , parecia que iria ser muito bom , mas foi péssimo
Filme péssimo sem mensagem definida , péssimo final
Muito efeito especiais, o um roteiro pobre realmente um desperdício tinha tudo para ser um excelente filme, mais nem tudo é da forma que queremos.
Postar um comentário