Estava com essa nota sobre o café de A Lenda dos Heróis Galácticos ou Ginga Eiyu Densetsu (銀河英雄伝説) aberta aqui no computador desde sábado, eu acho. O lançamento do primeiro livro de Yoshiki Tanaka que iniciou a saga que deu origem à série animada fizeram 30 anos. A Lenda é uma das minhas séries de anime favoritas, ainda que eu não tenha assistido nem ¼ do que foi produzido em cima das adaptações dos livros originais. Dez anos de animação, entre série de TV, OAVs, e Movies, segundo o ANN. Existe um mangá, eu tenho o volume 1, inclusive, mas A Lenda é recordada normalmente pelos livros e pelas animações. Lembro que vi matéria elogiando em uma edição da Animax, comprei alguns VHS com qualidade péssima e legendas em inglês do finado BAC, e amei. Tentei até fazer com que meu tio – o que faleceu – assistisse traduzindo as legendas para ele... Sim, não deu certo. Eu fiquei bem chateada de não lembrar a vingança do Reinhard no último Shoujocast. De repente, em um programa 2.
Assim, muito em linhas gerais, a série se passa em um futuro distante, no qual um (decadente) Império Intergaláctico – inspirado no II Reich – está em guerra contra uma República (falsamente democrática e corrupta) que reúne, também, vários planetas. Há outros envolvidos, mas são essas enormes máquinas políticas e militares que se confrontam em batalhas incríveis com milhares de naves. No plano micro, temos a disputa de dois gênios militares, Reinhard, do lado do Império, e Yang Wen-Li, do lado da república. Wen-Li é um herói de guerra que só queria ser professor de história, mas não tem opção. Já Reinhard é um jovem general, pequeno nobre empobrecido, que deseja se vingar do Imperador que comprara sua irmã mais velha, quando ela ainda era adolescente, para ser sua concubina. Reinhard quer tomar o poder e leva junto consigo um grupo de jovens militares brilhantes. Quem vai vencer? Se haverá um vencedor? Qual serão os desdobramentos para esses estados e para os indivíduos (dezenas de personagens) envolvidos? Bem, bem, eu recomendo pelo menos a série de OAVs em quatro temporadas. A mais longa já feita no Japão. (*Obrigada pela correção, Alexandre!*)
Segundo o ANN, o café de Lenda dos Heróis Galácticos ficará aberto de 21 de janeiro até 4 de fevereiro. Depois, voltará a abrir de 24 de março até 4 de abril. Tudo isso antecedendo a estréia de uma nova peça (não me perguntem como conseguiram adaptar A Lenda para o palco...) de teatro no dia 14 de abril, em Tokyo. A peça fica em cartaz na capital até o dia 22, e, depois, estará em Osaka nos dias 28 e 29 do mesmo mês. O café, chamado Tea Room 2525 (Wen-Li era viciado em chá), funcionará no segundo andar do prédio da Nico Nico Douga. O café exibirá os figurinos da peça de teatro e as 100 primeiras pessoas que comprarem ingresso para a peça na loja da Nico Nico Douga ganharão um autógrafo do ator Ryūichi Kawamura que interpreta Yang Wen-Li na peça. A Lenda dos Heróis Galácticos é a única ficção que eu conheço que tem um historiador como protagonista e ele não é ridículo, idiota ou caricato. Eu adoro o Yang Wen-Li e o Siegfried, que é o “André”, do Reinhard.
5 pessoas comentaram:
Logh é muito bom, mas só um toque: não é série de tv. É tudo OVA – na verdade, é a série de OVA mais longa de todos os tempos. ;)
Sim Sim o Alexandre está certissimo.
^_^
Mesmo assim parabéns pela materia e a por lembrar os 30 anos dessa EXCELENTE obra.
LOGH é imperdível. Também comecei vendo através de algumas fitas do BAC, mas era economicamente inviável e ia demorar décadas. E aí eles pararam.
Mas viva a era digital! Consegui baixar tudo, com legendas em inglês (felizmente, sem problemas para mim).
Considero os finais ("Quê"? Só vendo para entender!) um pouco anti-climáticos, em especial o do Yang Wen-li.
Mas amei cada episódio!
Obrigada, alexandre. Já corrigi lá. :)
Esse anime é filhadaputamente fooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooodaaa!!! Merece o selo supremo de qualidade.
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