sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Coreanos inauguram estátua de "mulher do conforto" em frente à Embaixada Japonesa em Seul



Já falei dessa vergonha (*e crime*) que foram as "mulheres do conforto", meninas e mulheres coreanas, chinesas, filipinas, etc. prostituídas à força pelos japoneses na II Guerra. O governo japonês se recusa a dar a reparação necessária e, agora, um grupo pelos direitos civis coreano inaugurou uma estátua quase em frente à Embaixada Japonesa. Queria muito que o governo japonês reconhecesse esse crime de guerra, mas, do jeito que a coisa vai, eu duvido. O link para a notícia estava no Japan Probe.

4 pessoas comentaram:

Será que essa negação dos massacres e abusos que os japoneses cometeram na Ásia tem relação direta com as bombas atômicas?
Ou seja, uma tentativa de forçar o papel de vítima para garantir a simpatia do mundo? Tipo: "Veja, não fizemos nada e detonaram duas bombas sobre nós"?
Bah! Como se houvesse justificativa possível para a bárbarie de todos os lados envolvidos numa guerra.

Vamos lá: O primeiro japonês que apareceu falando é o Osamu Fujimura, secretário geral do gabinete. Ele disse que achou a decisão de colocar a estátua extremamente lamentável. O segundo homem a falar é Koichiro Genba, ministro de relações exteriores, ele disse que irá pedir ao governo coreano a remoção a estátua durante o dia (14). A matéria continua dizendo que o presidente da Coréia e o Primeiro ministro do Japão irão se encontrar nesse final de semana e questiona qual será decisão deles.
Quando volta para a bancada do jornal o comentador fala que o governo deve pedir a remoção rápida da estátua, pois isso iria passar uma imagem errada para a Ásia e para a Europa (entre outros motivos que meu japonês falho não conseguiu captar).

Ah, e mais uma coisa: ao que parece essas mobilizações em frente à embaixada já vinham ocorrendo há semanas, mas nenhuma providência havia sido tomada.

É muita arrogância e cinismo por parte dos japoneses.

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