Às vezes, a justiça é feita em casos de violência contra as mulheres. No entanto, seria muito melhor que o ato em si nunca tivesse acontecido. Para quem não entendeu aonde quero chegar, hoje cito o caso do assassinato de Ana Cláudia Melo da Silva, 18 anos, por seu ex-companheiro, Janken Ferraz Evangelista. Janken matou Ana Cláudia em sua própria casa com 14 facadas e fugiu levando o filho de 1 ano. Apesar das 14 facadas, a linha de defesa de Janken sempre foi afirmar que agiu em legítima defesa (*Sim, acreditem se puder!*). Como o site do Diário de São Paulo cita a sentença, decidi colocar aqui:
De acordo com a sentença, “os jurados admitiram que o acusado agiu por motivo torpe, consistente no fato de que pretendia ter a guarda do filho pequeno para si; que o crime foi cometido mediante emprego de meio cruel, uma vez que o acusado desferiu inúmeros golpes de faca contra a vítima, em diferentes partes do corpo, imprimindo a ela sofrimento desnecessário; e o acusado empregou ainda recurso que dificultou a defesa da vítima, que não esperava ser atacada com grande violência em sua casa, de onde não conseguia sair, pelo pai de seu filho”. (...) O advogado José Beraldo, assistente de acusação, disse que o crime foi cruel. “No jogo Corinthians e Santos, Janken viu Ana dando um beijo tipo selinho no Ronaldo Fenômeno e seu sentimento de posse se intensificou. Ao voltarem para o apartamento, ela recebeu uma mensagem no celular e eles brigaram. Ele pegou uma faca e a matou friamente”, disse.
Ana Cláudia só tinha 18 anos, mas o sentimento de posse de Janken e o interesse em ficar com o filho ditaram o fim da vida da moça. A matéria comenta ainda outra morte "suspeita" envolvendo jogadores de futebol, a morte da estudante Flávia Anay de Lima, de 16 anos, que caiu do 15 andar de um prédio na Zona Leste, no dia 31 de julho. A família da vítima acredita que ela tenha sido jogada pelo namorado, o jogador da Portuguesa Rafael Silva, com quem morava. Até quando?
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