segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres - 11º Dia



É bem torturante ficar postando notícias de violência contra as mulheres todos os dias. Mais torturante ainda, porque a gente tropeça nelas... Duas para hoje: Mulher morre esfaqueada em Santa Maria; marido é o principal suspeito e Polícia prende suspeito de pedofilia em supermercado no Centro do Rio. No primeiro caso, uma mulher de 27 anos, trabalhadora (*tinha dois empregos*), que sustentava sozinha os filhos (*porque esse tipo de "sujeito" geralmente não colabora com o sustento dos filhos*), já tinha sido agredida e registrado queixa. O cara não só não foi preso, apesar de várias violências, como invadiu a casa da ex-sogra e matou a ex-mulher com uma peixeirada no peito. Ela não quer voltar? Não aceita que é propriedade? Então vai morrer. Apesar da matéria escrita não falar nada, na Bandeirantes entrevistaram os parentes. Ele feriu a ex-sogra e o ex-cunhado. Todos os crimes foram cometidos na frente dos filhos. Ainda que esse cara seja preso, ninguém trará Juliana Lucas de Souza. No segundo caso, um homem de 55 anos tentou abusar de uma menina de 9 anos. A criança estava no mercado com os pais, o home achou que estava sozinha, começou a alisar a menina e tentou tirá-la a força do estabelecimento. Os pais viram, a polícia foi chamada e o sujeito foi preso. Não vou entrar na questão da pedofilia poder ser uma doença, ou não. Crianças precisam ser protegidas e as maiores vítimas da pedofilia são meninas. E não estou dizendo com isso que a dor dos meninos seja menor, mas as meninas são o alvo, porque são mulheres e, como tal, existem para serem apropriadas. As duas notícias nesse sentido falam da mesmíssima coisa. Se é solteira - ainda que criança - pode ser apropriada por qualquer um, se é casada, não tem o direito de resistir à violência de seus cônjuges/donos. É preciso mudar essa história.

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